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"Os que confiam no Senhor são como monte de Sião, que não se abalam mas permanecem para sempre"

terça-feira, 26 de novembro de 2013


E se fosse o Feliciano pregando em uma passeata gay?

 

O deputado e pastor Marco Feliciano se envolveu em mais uma confusão. Mandou os guardas levarem algemadas as meninas que protestavam e se beijavam durante um culto religioso que liderava. As meninas alegam que foram agredidas longe das câmeras, e apelaram à vitimização:

Havia outros casais se beijando no meio do culto, casais heterossexuais, e não houve problema. Nosso beijo não foi obsceno e nosso protesto era de poucas pessoas. Não fizemos barulho e guardamos os cartazes. Beijar não é crime. Ele nos chamou de “cachorrinhas”. Fiquei em choque, indignada. Não acreditava que aquilo estava mesmo acontecendo. Não esqueço que ele disse que nossas famílias deveriam ter vergonha “dessas criaturas”— disse Yunka, que explicou que o beijo era de protesto, mas também de namoro.

Se foram de fato agredidas, isso é absolutamente condenável, não resta dúvida. Mas esse episódio mostra, uma vez mais, quem são os mais intolerantes nessa história toda. Dica: não parecem ser os evangélicos.

Para começo de conversa, é importante ressaltar que pegar Marco Feliciano como ícone de um movimento dito “conservador” é conveniente para o movimento gay. É caricato demais. Um espantalho fácil de derrotar. Muitos repudiam o movimento gay (não confundir com os gays em si) e, ao mesmo tempo, repudiam o pastor também.

Em segundo lugar, não era um simples beijo inocente como as garotas dão a entender. Foram lá para isso, para chocar, para prejudicar o culto religioso, para avacalhar com a liberdade dos crentes. Grande tolerância!

 

O exercício hipotético que podemos fazer é o seguinte: qual seria a reação dos membros do movimento gay se o Feliciano e seus crentes fossem nas passeatas gays com Bíblias nas mãos, gritando que aqueles pecadores vão arder no inferno, e tentando convertê-los na marra durante a festa? Pois é.

 

Alguém realmente acha que a reação seria pacífica e tolerante? Piada de mau gosto. Muitos do movimento gay já cansaram de demonstrar que se julgam acima das leis, que podem subir em mesa no Plenário para impor no grito suas ideias, que podem ridicularizar e até tocar no pastor durante um voo comercial, que podem hostilizar passeatas tranquilas de meia dúzia de membros da TFP.

Infelizmente, o movimento gay não parece mais lutar por direitos, e sim por uma agenda coletivista, autoritária e intolerante. São os “fascistas do bem”. Julgam-se detentores de uma causa tão nobre que não enxerga mais indivíduos do outro lado, e não quer saber de limites, nem mesmo os legais.

Marco Feliciano não me representa. Mas representa milhares de eleitores e milhões de crentes evangélicos, que merecem respeito, especialmente durante seus eventos religiosos. O movimento gay precisa entender isso. Caso contrário, vai apenas prejudicar os gays que querem apenas preservar sua liberdade individual, sem, todavia, impor essa agenda política de intolerância.

O movimento gay é contra todo tipo de preconceito, menos se for contra os religiosos. Assim não dá.

Comentário Rodrigo Constantino

Colunista da revista Veja.

 

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Quanto maior a ignorância bíblica, mais forte é o misticismo na Igreja Evangélica

 

Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Mateus 24:24

 

Algumas Igrejas evangélicas hoje são sinônimas de concentrações de pessoas e múltiplas manifestações físicas, gente que marcha como soldado de um lado para o outro, gente que fica rodopiando e gesticulando como animais, ruídos estranhos, experiências de “sair” do corpo e voar por cima das outras pessoas, visões de anjos e pétalas de rosas caindo do céu, visões de entidades monstruosas, viagens ao céu, viagens ao inferno, enfim, fanatismo e êxtase.

As pessoas querem transcender. A busca da embriaguez mística é o objetivo dos cultos. Falar em linguagem estranha, ter visões e “profetizar”, ser arrebatado em espírito, “voar”, etc. Essas coisas, sem moderação têm muito mais semelhança com o misticismo afro-indígena.

Em geral, a religiosidade evangélica de hoje está abraçada a uma espécie de neopaganismo. O conceito do panteísmo ganhou nova roupagem. Deus agora “é fácil”. A Bíblia não é mais a única regra de fé e prática como diziam os antigos cristãos. Hoje  quanto maior a ignorância bíblica dos membros, mais forte o misticismo.

A fórmula “mágica” é esvaziar o público de todo conteúdo bíblico  e encher as  de revelações subjetivas e emocionais. Temos adoradores com paralisia intelectual!

O movimento carismático é uma forma moderna de misticismo, porque é fundamentado não na doutrina dos apóstolos, mas num conceito de fé irracional e irreal. O movimento é atraente porque muitas pessoas não querem conhecer as Escrituras, mas querem “algo mais” querem uma “segunda benção”.

John MacArthur Jr., teólogo contemporâneo escreveu: “As experiências místicas não se alinham com a verdade bíblica, elas afastam as pessoas da verdade de Cristo. As pessoas começam a buscar experiências paranormais, fenômenos sobrenaturais e revelações especiais – como se nossos recursos em Cristo não fossem o bastante” (...) “Os sentimentos se tornam mais importantes do que a própria Bíblia”.

É nisso que dá não querer examinar as Escrituras. O povo não quer mais ler, não quer mais buscar a DEUS na Sua Palavra, preferem acreditar no lenço ungido, rosa, homem de fogo, mulher de fogo e todo tipo de bugigangas. As Pessoas desejam algo palpável, algo que possam ver. É a Síndrome de Tomé comendo solta. Esse negócio de "roda-pula-sapateia-marcha-bate-com-a-cabeça-na-parede-rola-pelo-chão-tira-a-gravata-pelo-pé-tira-o-sapato-pela-cabeça" não passa de puro misticismo e o misticismo não provem de Deus. Sou pentecostal, mas não sou um suicida intelectual. Deve ser por isso que sou mau visto pelos “donos da verdade”. Não concordo, e jamais concordarei, com certas "barganhas" no meio do povo que se diz cristão.

 

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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O cúmulo da ignorância evangélica
Usarei deste texto como um meio para desabafar sobre coisas que me entristecem ao contemplar certas doutrinas cristãs. Sei que não é muito sensato citar nomes de ministérios, de pessoas, de atitudes alheias, mas quero quebrar o protocolo por um momento e discursar sobre a devassidão evangélica no mundo hoje.
Primeiramente gostaria de falar sobre a tristeza que sinto ao ver pessoas usando tão erroneamente a Palavra de Deus para sancionar suas tolas e    anti-bíblicas  doutrinas. Como é triste ver um homem que diz ser um apóstolo tomar textos Bíblicos como por  exemplo: “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo dei,...”(Js 1,3); e através deste forjar um tipo de escapulário evangélico, uma meia(naquela época nem meia existia) e propagar em rede nacional que levou as tais meias para o monte sentou-se em cima delas para as ungir fazendo com que qualquer um que possuir(comprar) essa meia e a pôr nos pés onde pisar será próspero. Quanta mediocridade, quanta prepotência, quanta arrogância, primeiro pensar que por ter se autonomeado apóstolo tem a capacidade de ungir matérias físicas para que estas de forma miraculosa exerçam algum tipo de poder nas pessoas e em suas vidas; e segundo por que para quem conhece a verdade da Palavra de Deus sabe que tudo é da vontade de Deus, não é através de objetos “ungidos” que conseguirei coagir Deus a me abençoar, Ele nos abençoa de acordo com o que Ele sabe que é o suficiente para nós. Ao ver cenas como essa fico profundamente triste e estarrecido. Além de meia ungida, é o lenço do “Sê tu uma benção”, é a botija da água ungida, o carnê da prosperidade, o bastão com óleo ungido, rosa, chave, tijolo da prosperidade, etc.; até onde vai essa atitude herética contrapondo-se a verdade de Deus? Levantemos nossas vozes e proclamemos nossa indignação contra esses anátemas pregadores. Enquanto nos mantermos no anonimato milhões de pessoas estão sendo ludibriadas por esses falastrões. Antigamente me persuadiam para que não tomasse prematuramente posições contrárias às pessoas, pois poderia ser um ato de julgamento, e me diziam que julgar é errado. Mas ao avaliar os fatos que essas pessoas fazem não me vejo com outra opção a não ser juntar as provas e depor  contra esses medíocres “profetas”. E o pior de tudo é que esses “profetas” herdaram a sagacidade do Diabo, pois eles já se defendem com argumentos chulos antes de serem acusados naquilo que eles sabem que estão fazendo de errado e milhares de pessoas que não gostam de utilizar a mente racional para deduzir o óbvio se utilizam desses argumentos diabólicos, por exemplo: Um “apóstolo” se defende aos seus seguidores dizendo a respeito dos que “perseguem” seu ministério, ele se utiliza de versículos bíblicos para sancionar que se perseguiram o ministério de Jesus e de seus discípulos ele não estaria imune dessas perseguições, e faz a cabeça de seus seguidores como que toda palavra que seja contrária a dele sejam palavras instigadas pelo inimigo. Mas uma coisa é preciso ser dita: “Jesus valia-se de objetos para que expandisse seu ministério?”, “os apóstolos não propagaram o reino de Deus tão somente declarando Jesus Cristo e este crucificado?”, “a marca da igreja primitiva não foi o amor, ou tinha naquela época objetos que aumentavam a fé das pessoas?”.


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