Atenção os textos aqui postados são de autoria própria, ou transcritos de alguns sites e ou blogs, caso tenha algum de sua autoria e você quer que coloque seu nome ou os retire escreva-nos.


"Os que confiam no Senhor são como monte de Sião, que não se abalam mas permanecem para sempre"

domingo, 12 de outubro de 2014

A Deus o que é de Deus

No decorrer da história da humanidade, muito tem se tentado entender os aspectos que separam a vida humana, daqueles que são especificamente parte da vontade de Deus, no seu relacionamento pessoal com o homem. Há um mal entendimento a esse respeito.
Vemos várias tentativas de humanizar o pensamento divino. E por fim, tratam a Deus achando que ele pensa como homem e, fazem essa troca confusa, dando crédito divino ao ser humano.
No livro de Mateus, capítulo 22:16-22, nos deparamos com uma situação vivida por Jesus, que pode servir como ilustração para o exposto acima. Trata-se de uma pergunta maliciosa. Os Judeus não conseguiram entender que o reino de Deus não era deste mundo, assim tentavam de qualquer forma induzir o Mestre contra o Estado.
"Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César, ou não?" Mateus 22:17
Os fariseus esperavam que Jesus fosse um messias libertador  político. Queriam que ele liderasse uma revolução, uma espécie de guerra que expulsasse os romanos. O mestre porém vinha ensinando que a única coisa capaz de libertar verdadeiramente o homem da opressão, é uma mudança interior.
Espadas e armas causam uma falsa paz. Uma revolta combate  apenas os sintomas de uma opressão humana. Jesus pregava para combater a causa. A paz de Jesus é aquela que transforma o coração. Como interior renovado, ai sim se pode modificar o comportamento.
"Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus." Mateus 22:21-22
O que é de Deus e o que é de César
Assim, aquela pergunta tem uma resposta certa. César, aqui, representa essa opressão humana sobre os demais. César representa este sistema humano que quer obter obediência através  do medo, pelo uso da força. "Dai a César o que é de César".
E este sistema humano sempre foi caracterizado pelas injustiças, desigualdades e preconceitos. Tudo isto é fruto de uma sociedade que se rebelou e escolheu viver longe de Deus. César é assim mesmo. Vem cheio de impostos e obrigações pesadas.
E há muitos que tratam Deus como se fosse César. Buscam um relacionamento com Deus através de barganhas e medos. Servem a Deus como que por uma obrigação, semelhante àquela dada a César.
Mas se César é símbolo do dinheiro, poder humano, a graça é o símbolo do poder de Deus. "Dai a Deus o que é de Deus". De Deus é um coração sincero. Deus espera uma obediência voluntária, não forçada, não constrangida.
A  Deus pertence uma adoração em espírito e em verdade. A Deus pertence as nossas boas obras, o autocontrole, o frear da língua. A Deus  pertence o compartilhar o amor, o perdão e o dividir o pão com o próximo. Enfim...e licito pagar tributo a Cesar?
Não devemos confundir. Não podemos também nos deixar manipular. Muitos usam deste texto e tentam atribuir a Deus, aquilo que seria de "César". Não se deixe enganar. A  Deus o que é de Deus e a César o que é de César.
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Portanto, meus “amados, fugi da idolatria.” - Co 10.14

A idolatria evangélica se consolida de maneira incontestável. Não há como escapar das evidências gritantes que denunciam esta crescente onda de se prestar culto a deuses que vão sendo criados, sacramentados e adorados nos altares levantados pelo povo outrora avesso a tal prática.
Os templos deixaram de serem lugares de adoração e se transformaram em lugares adorados.
A idolatria por templos há muito vem se instalando entre as denominações que disputam a primazia arquitetônica. A idolatria aqui se configura nos milhões investidos em igrejas repletas de artifícios high tec, mas podem se manifestar no pretensioso e ambicioso futuro centro de romaria gospel podemos encontrar templos que consumiram milhões em dízimos e ofertas que hoje estão abandonados, porém, o cúmulo do absurdo é saber que há até denominações cometendo a insensatez de transformar templo em museu!
A pastorlatria, a bispolatria e a apostolatria chegam a níveis tão escabrosos que alguns deles já se auto intitulam “pais” e “patriarcas” – isto é idolatria pra diabo nenhum botar defeito!
Homens e mulheres que deveriam levar as pessoas à adoração ao único Deus roubam a glória do Criador com suas excentricidades e performances recheadas de efeitos especiais; com técnicas de oratória e muito, muito jogo de cena. Estes são capazes de gerar catarse coletiva em estádios lotados de gente ignorante das verdades bíblicas. Os tais estão longe da vida piedosa e da santidade características de verdadeiros servos de Deus.
Na era das celebridades instantâneas, cantores, bandas e outros artistas do meio evangélico levam plateias ao delírio – plateias estas, em sua grande maioria, atraídas pelos espetáculos de luzes e sons ou simplesmente interessados em seus ídolos, nada mais. Alguns ensaiam gritos que confessam seus pecados ao escancararem sua apostasia: “cadê você, eu vim aqui só pra te ver”.
Não poderia deixar de comentar sobre as famigeradas e idolátricas campanhas e correntes que se instalaram de tal maneira nas mais distintas denominações, deformando a prática da fé de tal forma que muitos crentes de hoje são tão viciados em patuás e mandingas à moda evangélica  que muitos deles não dão um passo sequer sem certas práticas ritualísticas, ou sem seus objetos de sorte. É fogueira santa pra cá; é sal grosso e rosa ungida pra lá… Enfim, tudo tão semelhante ao paganismo e pra macumbeiro nenhum botar defeito!
Mas, ainda há muitas coisas que os crentes modernos idolatram, há muitos crentes que idolatram seus próprios corpos, que dedicam horas e horas no facebook,  watzap, horas para alcançar um bumbum perfeito, mas não encontram tempo para orar e praticar devocional bíblica. Há os que idolatram seus bens, suas famílias, seus hobbies, suas empresas, suas agendas e até suas carreiras.
Toda idolatria é demoníaca, logo, crentes idólatras estão desviados e não têm parte com Deus. É preciso que haja reconhecimento de que tais práticas são reprováveis; faz-se também necessário o arrependimento e conversão genuínos, seguidos de sincera decisão em viver sob o domínio do Espírito Santo e a regência da Palavra. Só assim haverá libertação.                                              
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Pr. Aécio Felismino da Silva

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domingo, 28 de setembro de 2014

Por que Deus prioriza o homem na família e no ministério?


 “As doutrinas são dos homens. Os dons vêm de Deus”. Creio que muitos irmãos (mulheres e homens) ainda não aprenderam que Deus adotou o princípio da prioridade, quando deu ao homem a incumbência de liderar a família e o ministério.

Mulheres podem pregar o Evangelho, orar pelos enfermos e desempenhar todas as tarefas de um seguidor de Jesus? Sim. Elas fazem parte da Grande Comissão? Sim. São cooperadoras de Deus? Sim. Então, por que não poderiam ser pastoras? Como sou homem, talvez a minha resposta a essa pergunta soe como machista. Por outro lado, quando mulheres defendem pontos de vista contrários ao machismo, alguns homens ficam com a impressão de que elas são feministas. Como resolver esse difícil impasse?

Homens e mulheres precisam entender que, independentemente das circunstâncias, a Bíblia sempre será a inerrante e infalível Palavra de Deus. Mulheres e homens não devem “legislar” em causa própria, e sim aceitar o que a Palavra do Senhor assevera acerca da priorização e da hierarquização estabelecidas pelo Senhor na família e no ministério.

Alguém dirá: “Deus não faz acepção de pessoas. Somos todos iguais. A Igreja não é como as forças armadas. Não existe hierarquia no meio do povo de Deus. Homens e mulheres podem ser pastores”. Quem diz que Deus não hierarquiza e prioriza deveria estudar passagens como Gênesis 1; Números 2; Atos 15.6,22; 1 Coríntios 12.28,29; 15.23; 1 Tessalonicenses 4.16,17; 5.23, etc. Observe especialmente os termos “primeiramente”, “em segundo lugar”, “em terceiro lugar”, “depois”, etc.

Em Isaías 43.7 está escrito: “a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória; eu os formei, sim, eu os fiz”. O ser humano não foi apenas criado por Deus. Ele foi criado, formado e feito para a glória do Senhor. Um edifício, antes de ser formado e feito, é criado por engenheiros e arquitetos, que fazem, antes da construção, o croquis, a planta, o projeto, etc. Formar é dar forma ao que foi previamente criado, concebido, projetado. A feitura, mencionada no texto bíblico, diz respeito ao acabamento da obra (cf. Gn 2.3).

Quem foi criado primeiro, o homem ou a mulher? Nenhum dos dois, pois ambos fizeram parte do projeto original de Deus. Na criação não houve priorização: “macho e fêmea os criou” (Gn 1.26). Quem foi formado primeiro? O homem. Segue-se que a priorização divina ocorreu na formação, e não na criação: “Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva” (1 Tm 2.13). Por que o Senhor não formou primeiro a mulher e, depois, tomou uma das costelas dela para formar o homem? Porque Ele é soberano e decidiu priorizar o homem (Gn 2.7,22).

No cristianismo genuíno não há espaço para machismo e feminismo, movimentos extremados que ignoram o princípio divino da prioridade. O primeiro adota o princípio da superioridade e considera a mulher inferior ao homem, enquanto o outro, adotando o mesmo princípio, demoniza o homem. No Corpo de Cristo, há lugar para ambos os sexos, desde que reconheçam, à luz das Escrituras, a sua posição.

Reconheço que muitos homens cristãos precisam reconsiderar a sua opinião acerca das mulheres, que, ao longo dos séculos, vêm sendo discriminadas, principalmente no meio religioso. Por que muitas irmãs em Cristo não aceitam a doutrina de Deus (e não de homens) quanto à submissão ao marido? Porque muitos esposos, autoritários, se consideram superiores às suas esposas e as desprezam.

Segundo a Bíblia, a relação entre homem e mulher deve ser, antes de tudo, de respeito mútuo (1 Co 7.3-5). Deus formou Eva a partir de uma das costelas de Adão (Gn 2.18-22) para demonstrar que a mulher não deve estar nem à frente nem atrás do homem, mas ao seu lado e de frente para ele, como adjutora e ajudadora, o que não denota inferioridade. Observe que Deus, infinitamente superior ao ser humano, é o nosso Ajudador (Hb 13.5,6).

Paulo compara a submissão da mulher à sujeição de Jesus (1 Co 11.3). Deus Filho e Deus Pai fazem parte da Trindade e são iguais em poder (Mt 28.19; Jo 10.30). Todavia, Cristo, por amor, e não por imposição do Pai, submete-se voluntariamente a Ele, recebendo dEle toda a honra (Fp 2.6-11). A Palavra do Senhor também afirma: “assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5.24). E Cristo não obriga ninguém a obedecê-lo.

A Bíblia não abona o igualitarismo feminista, mas também não avaliza o machismo. O termo “vaso mais fraco” (1 Pe 3.7) não foi empregado como sinônimo de inferioridade. Ele denota que a mulher é mais frágil, mais sensível e, por isso, deve ser amada e honrada pelo marido (Ef 5.25-29). Repito: o princípio que Deus adotou foi o da prioridade, e não o da superioridade, visto que Ele não faz acepção de pessoas (At 10.34). E o princípio da prioridade também vale para o exercício do ministério.

Quem não aceita o princípio bíblico da prioridade abraçará, inevitavelmente, “doutrinas de homens”, como o igualitarismo feminista. Alguns teólogos, ao não encontrarem nas Escrituras passagens claras em defesa do ministério feminino, têm afirmado que Paulo era contrário às mulheres, em razão de sua formação farisaica. Isso não resiste a uma exegese, pois nenhum machista aconselharia os homens a amarem a sua própria mulher (Ef 5.25), tampouco teria tantas mulheres como cooperadoras (Rm 16). Ademais, esse apóstolo se declarou imitador de Cristo (1 Co 11.1).

Se Paulo era machista, o que dizer de Jesus, que escolheu doze homens para compor o ministério da igreja nascente? Ele teria se enganado? Ou o Mestre tinha algum vínculo com fariseus, saduceus ou quaisquer grupos machistas de sua época? A Bíblia diz claramente que o Senhor “chamou para si os que ele quis” (Mc 3.13). Por que Ele não quis chamar algumas mulheres para figurar entre os seus apóstolos? Por que não chamou seis casais, por exemplo?

Na escolha dos primeiros diáconos, que poderiam vir a ser presbíteros ou apóstolos, caso tivessem chamada de Deus para tal e servissem bem ao ministério (Hb 5.4; 1 Tm 3.13), os apóstolos disseram: “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões” (At 6.3). No primeiro concílio, em 52 d.C., os rumos da igreja foram traçados por homens (At 15). Em Apocalipse 2 e 3, são mencionados os pastores (homens) das igrejas da Ásia.

Alguns teólogos dizem que Júnias (ou Júnia) era uma apóstola. Mas, pelo que tudo indica, ele (e não ela) era apenas um cooperador de Paulo. Mesmo que Júnias fosse uma mulher, o texto bíblico não confirma o seu apostolado, pois não era comum uma mulher ficar presa com homens: “Saudai a Andrônico e a Júnia, meus parentes e meus companheiros na prisão, os quais se distinguiram entre os apóstolos e que foram antes de mim em Cristo” (Rm 16.7). Distinguir-se entre os apóstolos não significa, necessariamente, exercer o apostolado. Marcos e Lucas, por exemplo, não eram apóstolos e se distinguiram se notabilizaram, entre eles.

Nos tempos da igreja primitiva, as mulheres se ocupavam da oração (At 1.14) e do serviço assistencial (At 9.36-42; Rm 16.1,2). E algumas se notabilizaram como fiéis cooperadoras do apóstolo Paulo, como Febe, Priscila, Trifena, Trifosa, etc. (Rm 16), além de Lídia, a vendedora de púrpura (At 16.14). Não há nenhuma referência a mulheres exercendo atividades pastorais. Alguns defensores do pastorado feminino afirmam que Priscila era uma apóstola, mas, a despeito de ela ter sido citada com destaque (At 18.26), não há nenhuma referência que confirme seu apostolado.

“E as mulheres que estão no campo missionário dando a sua vida pela obra de Deus? Não podem elas exercer o pastorado?”, alguém perguntará. É claro que as regras têm as suas exceções. Mas não devemos nos valer destas para adotar condutas generalizantes, sem compromisso com as Escrituras, como o pensamento infundado de que todas as esposas ou filhos de pastores são automaticamente pastores.

Conquanto as mulheres sejam mencionadas com grande destaque nas páginas do Novo Testamento, aparecendo na linhagem e no ministério de Cristo (Mt 1.3,5,6,16; Lc 8.1-3), Deus priorizou os homens, em regra geral, no que tange ao pastorado e aos ministérios afins (Ef 4.8-11). Mas isso não significa que as mulheres não podem trabalhar para Deus.

Todos os salvos são cooperadores de Deus (1 Co 3.9). Mas precisamos aceitar a chamada soberana do Senhor para a nossa vida. Não devemos amoldar a Bíblia ao nosso modo de pensar nem às influências filosóficas prevalecentes no mundo. Por mais que nos sintamos contrariados, devemos renunciar o nosso eu (Lc 9.23), a fim de obedecermos à vontade de Deus, que é boa, agradável e perfeita (Rm 12.1,2).

Pra refletir

Ciro Sanches Zibordi


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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Não toqueis nos meus ungidos
A vasta maioria dos membros das assim chamadas "igrejas evangélicas" de todos os matizes - sejam protestantes, evangélicas propriamente ditas, pentecostais, carismáticas e da terceira onda - já tiveram a oportunidade, em um ou outro momento, de presenciar um pastor, presbítero, missionário, evangelista, apóstolo, profeta ou algo que o valha, subir ao púlpito de uma comunidade qualquer e mandar ver um sermão acerca de "não toqueis nos meus ungidos". Junto com o sermão, bastante impróprio, diga-se de passagem, vem um besteirol que beira realmente às raias do ridículo.

Estes sermões são todos motivados pelo conceito errado e realmente perverso de que aqueles que servem ao Senhor nas funções de pastor, presbítero, missionário, evangelista, apóstolo ou profeta etc, são realmente "servos especiais" que pertencem a uma categoria que é distinta de todos os outros crentes. Como "servos especiais", estas pessoas, pois existem homens e mulheres nesta categoria, imaginam que estão acima de qualquer tipo de crítica e que podem mandar e desmandar na Igreja do Senhor e no povo, porque, segundo eles mesmos, o Senhor lhes concedeu poder e autoridade "especiais". Por este motivo todo e qualquer criticismo, não importa a intenção, será confrontado vigorosamente através de vários mecanismos entre os quais se encontra o famigerado sermão acerca de "não toqueis nos meus ungidos".
Mas existem mesmos pessoas especiais para Deus? Existem mesmo pessoas que recebem um batismo com o Espírito Santo que é mais poderoso do que o batismo com o Espírito Santo que veio sobre todos os outros cristãos? Existe realmente uma unção que é maior, melhor, mais poderosa do que a unção com que o próprio Deus ungiu a todos os crentes no Senhor Jesus Cristo?
Não podemos ignorar que os pastores abusadores, não desistem de seus atos de abuso, mesmo quando as ovelhas saem dos seus redis. Estes abusadores perseguem as ovelhas, visando trazê-las de volta à situação terrível da qual haviam escapado. Quando encontram resistência por parte da ovelha que saiu, a atitude dos abusadores é como o leitor já sabe, mais abuso falsas acusações de insubordinação, de insubmissão e falta de consagração a Deus são apenas o começo. Visando intimidar a "ovelha desgarrada", pastores abusadores partem para os mais baixos tipos de manipulação que incluem: dizer que a "ovelha desgarrada" nunca foi verdadeiramente crente, ou pior, dizer que a "ovelha desgarrada" vai direto para o inferno. Depois, com a cara lavada, estes abusadores sentem-se livres para afirmar que suas igrejas são igrejas que "cuidam realmente" das pessoas e ninguém poderá dizer que não tentaram trazer a ovelha desgarrada de volta.
Mas é interessante notar, que nestes encontros, que visam à reconciliação, não existe, por parte dos abusadores, nem uma palavra de admissão de erros cometidos. Como são os "ungidos do Senhor" estão muito acima até mesmo da possibilidade de cometerem o menor pecado. Afinal eles ensinam que pastores não cometem erros nem pecados e não precisam nunca pedir perdão. E quando apertados, costumam sacar, sem a menor cerimônia, seu texto favorito que diz: Não toqueis nos meus ungidos! São realmente patéticos nestas horas.
Pastores, como líderes, gostam de pensar de si mesmo como pessoas diferenciadas, acima das outras pessoas. Pelos títulos que eles criam pra si próprios podemos ver entre eles..paipostolo, reverendo bispo, bispa etc, Gostam de se ver como sendo "especiais", como super-crentes. Apesar de gostarem de se ver desta maneira, Deus não está nem por um segundo interessado em participar no jogo deles. Suas palavras são de condenação absoluta desde o começo: "Ai dos pastores de Israel". Aqueles homens achavam que as posições que ocupavam eram tão dignificadas que os tornavam, automaticamente, isentos e imunes a toda e qualquer forma de crítica. Não entendiam que as posições que ocupavam, bem como as funções que executavam, realmente, não os isentavam de ter que admitir seus erros, de ter que confessar seus pecados e de sofrer as graves consequências dos juízos de Deus, caso não se arrependessem. Esta palavra realmente dura da parte do Senhor é motivada pelo fato de que os pastores não são "donos" do rebanho de Deus e por este motivo não podem tratar o rebanho de Deus de qualquer maneira e muito menos de maneira que sejam abusivas.
A verdade que muitas vezes resistimos em reconhecer, e pessoas abusadas sentem esta dificuldade de uma maneira muito mais aguda, é que existem muitos homens e mulheres , mas muitos mesmos, que se intitulam pastores, são até mesmo ordenados, mas que na realidade não são pastores de verdade. Não possuem chamados, não se submetem ao Senhorio de Jesus e não se dispõe ser aquilo que devem ser: servos, a serviço do povo de Deus. Muitos hoje estão no ministério apenas  pra mostrar para os outros que é capaz ou por interesses financeiros e  ou  comerciais. Como "ser pastor" se tornou em apenas mais uma profissão, o pastor-abusador fará de tudo que estiver ao seu alcance para não perder sua "boquinha".
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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Dupla cidadania politica

O evangélico apesar de ser cidadão do céu, enquanto esta na terra ele ainda tem que submeter-se as lei da terra.  É preciso que o justo tome posições, e se coloque em lugares estratégicos.
Penso que mesmo que corramos o risco da corrupção, é muito melhor que tenhamos “homens de Deus” colocados na política, com cargos estratégicos, do que a maioria sem temor a Deus que lá estão. É preciso ter-se mais coragem de correr o risco, e colocar-se nas fileiras de frente, é preciso votar e ser votado.
É preciso que muito mais cristãos sejam eleitos para cargos eletivos, aprovados em concursos para cargos das magistraturas, promotorias, defensorias, delegacias, dentre outros cargos importantes de nossa sociedade, e passem a liderar uma tomada de nova consciência política em nossa sociedade.   Chega de ficar acuado, só reclamando e murmurando. É preciso certamente orar, mas também agir o cristão pode e deve questionar, caso contrario hoje Martinho Lutero não seria conhecido.
Com a eleição dos novos governantes, deputados, senadores, presidente, prefeitos e vereadores, Por mais quatro anos estaremos acompanhando o trabalho desenvolvido pelo executivo e legislativo, e orando para que façam uma boa gestão. Mas o que a igreja tem a ver com isso? Cristão e política? Isso combina? Devido aos péssimos exemplos, e mau comportamento, e má gestão de muitos políticos e governantes, entre eles os  tidos como” homens de Deus”, temos cauterizado em nossa mente que política não presta, é sujeira, roubalheira, enfim, não é o assunto preferido da maioria principalmente dos  evangélicos. Mas se olharmos atentamente a palavra de Deus veremos alguns bons exemplos de homens mesmo do passado liderando o povo nessa área com seriedade: José governador do Egito , Daniel, governador de toda a província da Babilônia etc. Sl.33:12 “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”.
Temos o hábito de julgar, reclamar, falar mal, fazer comentários maldosos e cobrar certas coisas que naquele momento talvez não é possível. Em determinadas ocasiões falamos demais Pv.11:11 “Pela boca dos retos se exalta a cidade, mas pela boca dos ímpios é destruída”. Muitas vezes vemos coisas erradas que podem ser melhoradas com um simples contato, seja pessoal, telefônico, e-mail, mas pensamos: isso não é problema meu, e simplesmente ignoramos. Precisamos parar um pouco, refletir e sermos proativos em relação ao que pode ser melhorada em nossa rua, nosso bairro, nossa cidade, nosso estado, nosso país. Tg.4:17 “Aquele, pois, que sabe  fazer o bem  e não o faz, comete pecado.”
Ate que o sujeito seja pego em flagrante delito, ele é considerado inocente, então vamos dar mais uma chance para aqueles que, dizem ser temente a Deus, afinal não é licito matar o rebanho porque a metade pulou a “cerca".
Oxalá que os nossos representantes, ao invés de fazerem a oração da propina, façam a oração do rei Salomão, I Rs 3:9 “Portanto (Senhor), dá ao teu servo um coração entendido para julgar o teu povo, para prudentemente discernir entre o bem e o mal…”, o qual obteve a seguinte resposta de Deus: I Rs 3:12 “..farei segundos as tuas palavras. Dar-te-ei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti igual não houve, e depois de ti igual não se levantará.
Pra Refletir.
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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Dízimo se for por obrigação, não é cristão

O gafanhoto é o verdadeiro devorador que devorava as plantações do campo embora seja feio e tenha chifres, JAMAIS o devorador citado em Malaquias, seria um demônio. Se só o dinheiro pode repreender o devorador (suposto diabo ),então, onde fica a autoridade suprema do nome de Jesus? Seria o dinheiro mais poderoso que o nome de Jesus?
Destaque do artigo: “Contribua sim com” dízimos e ofertas, não deixe de ajudar a obra, onde você congrega tenho certeza que ajudará muito se ela for mesmo de Deus, mas, com ofertas e com o que propõe o seu coração, se você propõe no seu coração dá o dízimo, amém, mas que seja com alegria nunca através de terror, sendo que se você não der será amaldiçoado, isto se chama "persuasão",
Muitos usam de Malaquias  para pedir dízimo, chegando até a constranger muitos dentro dos Templos, pois chamam quem não pode ou não quer dar o dízimo de ladrão!
Irmãos, Malaquias foi escrito dentro do contexto do Pacto do Sinai. É o último livro do Velho Testamento. Quem quiser realmente compreender o texto de Malaquias deve ler Neemias e Esdras, seus contemporâneos. Em Neemias encontra-se muito mais sobre dízimo do que Malaquias.
Havia turmas de sacerdotes e levitas que serviam no templo. Cada turma ficava uma semana no templo. Os dizimistas entregavam dízimo aos levitas e esses, por sua vez, separavam o dízimo dos dízimos (que tinha que ser a melhor parte dos dízimos recebidos por eles) e levavam a uma câmara do templo, chamada casa do tesouro, onde eram depositados os mantimentos (alimentos) para o sustento da turma da semana no serviço do templo. Acontece que os levitas não entregavam o melhor muitas vezes. E os sacerdotes não queimavam a melhor parte das ofertas que eles recebiam, conforme a lei e ainda roubavam alimentos. Havia desta forma, grande desleixo e irresponsabilidade. Vejam o texto de Malaquias e confiram como Deus repreende os sacerdotes e levitas. Não é o povo que não entregava dízimo. Não é que o povo não estivesse ofertando. Os vilões desta história são os da tribo de Levi.

"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro" foi escrito para os levitas, pois a eles somente cabia levar dízimos a essa câmara (Neemias 10:38). E como vimos casa do tesouro não era o templo, muito menos é hoje o prédio da congregação, mas um depósito apenas.
Devemos ter muita cautela para não chamarmos nossos irmãos de ladrões, para que não tenhamos do que nos envergonhar depois. Lembre-se de que há uma grande diferença entre Antigo Testamento e Novo Testamento.
O Novo Testamento começa com a morte de Jesus.
Os Defensores do dízimo usam sempre a passagem de MT 23.23 para defenderem o dízimo no Novo testamento vejamos então:
Jesus disse certa vez: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas." (Mateus 23 : 23).

E só uma questão de interpretação de texto. "fazer essas coisas, e não omitir aquelas"
Realmente interpretação. O Novo Testamento só começa quando Jesus morre na cruz. Antes disso, estava em vigor a Lei Mosaica. O dízimo fazia parte da lei...era mandamento para os judeus. Jesus não mandaria  eles pararem de dizimar estando ainda em vigor a Lei. Jesus os admoestou porque observavam zelosamente os aspectos exteriores da Lei, mas não a sua essência. O ato de dizimar não provocara neles um crescimento espiritual quanto à fé, justiça e misericórdia. Eram hipócritas, pois dizimavam até os temperinhos do quintal, mas eram duros de coração.
Já no âmbito do Novo Testamento, nas cartas apostólicas e em Atos, jamais vimos um cristão dizimar. Dízimo era parte do judaísmo, servindo para sustento do ministério levítico. Este tipo de sacerdócio foi substituído, bem como todo o aparato que o servia, ou seja, as 614 leis, ordenanças, mandamentos, pertinentes a ele.
No novo testamento, até mesmo um levita (que na Lei recebia dízimos), vende uma propriedade e entrega aos apóstolos para que estes, por sua vez, distribuíssem aos pobres e irmãos em dificuldades. O dízimo foi substituído pela oferta voluntária como sustentáculo econômico da obra de Deus. E mais: o templo no Antigo Testamento era mantido por impostos e ofertas em dinheiro. O dízimo era dado sempre em alimentos, embora o dinheiro já existisse desde Gênesis. Na época de Cristo, Israel chamava-se Judéia e era uma província romana. Pagavam impostos em dinheiro e o dinheiro tinha a efígie de César. Dízimo eram alimentos para levitas, órfãos, viúvas e estrangeiros (Dt 14:22-29).
É muito bom esclarecer, até porque não dá mais pra esconder isso de ninguém.
O Dízimo é exclusivo para Israel, “O dizimo sempre foi estabelecido para Israel para o sustendo da ordem levítica para manutenção do templo, para distribuição aos pobres”; “Se alguém te chamar de ladrão dentro dos Templos Evangélicos irmãos, não aceitem, se te amaldiçoarem também não aceitem. Contribua sim, não deixe de ajudar a obra se ela for mesmo de Deus, mas com ofertas e com o que propõe o seu coração, se você propõe no seu coração ofertar com dízimos, amém, mas que seja com alegria e amor nunca através de terror, sendo que se você ê não der será amaldiçoado, isto se chama "persuasão", "Persuasão é uma estratégia de comunicação que consiste em utilizar recursos lógico-racionais ou simbólicos para induzir alguém a aceitar uma ideia," não aceite, faça tudo segundo propõe o seu coração! E você o que acha? devemos contribuir com amor ou por terror? O Dízimo é mandamento cristão ou não?? Paz sejam com todos! PRA REFLETIR.
Fonte blog da Rô


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sábado, 28 de junho de 2014

"Por que Deus permite que coisas ruins aconteçam com boas pessoas?"

Resposta: Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas? Esta é uma das perguntas difíceis de toda a teologia. Deus é eterno, infinito, onisciente, onipresente, onipotente, etc. Por que nós, seres humanos (que não somos eternos, infinitos, oniscientes, onipresentes, onipotentes) vamos esperar que sejamos capazes de compreender inteiramente os caminhos de Deus? O livro de Jó lida com esta questão. Deus permitiu que Satanás fizesse tudo o que desejou com Jó, exceto matá-lo. Qual foi a reação de Jó? “Ainda que ele me mate, nele esperarei” (Jó 13:15). “... o Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21). Jó não compreendeu por que Deus tinha permitido as coisas que permitiu, mas sabia que Deus era bom e por isso perseverou confiando Nele. Esta também deveria ser a nossa reação. Deus é bom, justo, amoroso e misericordioso. Muitas vezes nos acontecem coisas que simplesmente não podemos entender. Entretanto, ao invés de duvidar da bondade de Deus, nossa reação deveria ser confiar Nele. “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas” (Provérbios 3:5-6).
Talvez uma pergunta mais apropriada seja: “Por que coisas boas acontecem com pessoas más?” Deus é santo (Isaías 6:3; Apocalipse 4:8). Os seres humanos são pecadores (Romanos 3:23; 6:23). Você quer saber como Deus vê a humanidade? “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; Cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; E não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos” (Romanos 3:10-18). Todo e qualquer ser humano neste planeta merece, neste exato momento, ser lançado no inferno. Cada segundo que temos de vida, cada segundo, nos é concedido pela graça de Deus. Até a mais terrível infelicidade que pudéssemos experimentar neste planeta é dádiva misericordiosa comparada com o que realmente merecemos inferno eterno no lago de fogo.
Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores (Romanos 5:8). Apesar da natureza má e pecadora das pessoas, Deus assim mesmo nos amou. Ele nos amou o suficiente para morrer, a fim de carregar a pena por nossos pecados (Romanos 6:23). Tudo o que precisamos fazer é crer em Jesus Cristo (João 3:16; Romanos 10:9) para que sejamos perdoados, e então a nós é prometido um lar no céu (Romanos 8:1). O que merecemos = inferno. O que Deus nos dá= vida eterna no céu se apenas crermos. Foi dito que este mundo é o único inferno que os crentes algum dia vão experimentar, e este mundo é o único céu que os infiéis vão experimentar. Da próxima vez que fizermos a pergunta: “Por que Deus permite que coisas ruins aconteçam com pessoas boas?”, talvez devamos perguntar: “Por que Deus permite que coisas boas aconteçam com pessoas más?” Pra refletir.
Fonte:gotquestions

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Digo eu não o Senhor

Em 1 Coríntios 7:12  Paulo escreve algo que não pode passar despercebido: “Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone”. Às vezes fico pensando o quanto se abre a boca para dizer: “assim diz o Senhor” quando não passa de um “digo eu, não o Senhor”. A contribuição do apóstolo Paulo para a igreja é indiscutível. Seus escritos tornaram-se fundamento doutrinário sobre o qual nos alicerçamos (Efésios 2.20) e, como ele mesmo escreve: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção,  para a educação na justiça” (2 Timóteo 3:16). Certamente essa declaração inclui suas cartas. Mas Paulo não se valia da autoridade apostólica para escrever suas preferências pessoais como se fossem mandamentos de Deus (1 Coríntios 7.6; 2Coríntios 8.8). Na verdade eu entendo que até ao escrever a passagem que nos serve de tema neste artigo, Paulo o faz como um ato de inspiração. Não há problema algum em termos opiniões e até pontos de vista pessoais acerca de determinados assuntos. O grande problema é quando deixamos nossos recalques, frustrações e áreas não tratadas pelo Espírito Santo “vazarem” e se “infiltrarem” na maneira como interpretamos Deus e Sua Palavra. Muito da forma como vemos e pregamos Deus não passa de pontos de vista pessoais que consagramos e universalizamos como um padrão inquestionável a ser aceito pelas pessoas. Se formos duros e intransigentes, acabamos por mostrar um Deus sempre irado, punitivo, vingativo e reprovativo. Se formos complacentes e frouxos em nossos padrões morais e éticos, tendemos a falar de um “deus-avô”, tolerante e bonzinho, uma espécie de “deus-paz-e-amor”. Jesus censurou fortemente os intérpretes da Lei por ensinarem “doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15:9).  O Mestre chega a dizer que muito do que ensinavam era sobrecarga: “Mas ele respondeu: Ai de vós também, intérpretes da Lei! Porque sobrecarregais os homens com fardos superiores às suas forças, mas vós mesmos nem com um dedo os tocais” (Lucas 11:46).  Jesus ensina que ou abraçamos os mandamentos de Deus ou nos apegamos às doutrinas humanas: “Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens. E disse-lhes ainda: Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição” (Marcos 7:8,9). Admiro a franqueza de Paulo ao admitir: “digo eu, não o Senhor”. Ele não temia que sua autoridade fosse violada. Sabia separar opiniões pessoais de mandamentos divinos. Uma boa lição para os pregadores de hoje, não? A igreja cristã deixou-se enganar quando permitiu a ideia de que tradições humanas se colocassem acima da autoridade das Escrituras. Pior, deixou-se corromper quando deu a homens a prerrogativa de serem “infalíveis” – foi o que ocorreu em 1870 quando o papa Pio IX proclamou a doutrina da infalibilidade papal. Homens corruptos manipularam as Escrituras de acordo com seus interesses mesquinhos. Deus sempre levou muito a sério o papel do profeta, pois este nada mais é do que a Sua boca na terra, uma espécie de caixa acústica por meio de quem os oráculos divinos reverberam. A ideia é que Deus colocava as Suas palavras na boca de instrumentos humanos, o que trazia sobre essas pessoas um enorme peso de responsabilidade. Infelizmente, para muito, essa ordem se reverteu: no lugar de Deus colocar Suas palavras na boca dos homens, eles é quem passaram a colocar suas palavras na boca de Deus! Eu entendo que precisamos de mais coragem para dizer: “digo eu, não o Senhor” do que para dizer: “assim diz o Senhor”, pois tememos que nossas palavras não sejam aceitas por não soar como mandamento. Precisamos ser mais honestos, mais leais com as pessoas. Não podemos entrar no jogo de poder e de manipulação para conseguir o que queremos. Jesus fala do juízo que enfrentamos por cada palavra frívola que proferimos (Mateus 12.36. Leia também 2Timóteo 1.6). Não precisamos mudar o tom ou entonação de voz e muito menos usar uma linguagem arcaica para dar às nossas declarações um aspecto divino. Não podemos transformar nossas experiências pessoais e nossas preferências com usos e costumes em mandamento. Devemos ensinar as pessoas a serem criteriosas com o que ouvem. Essa lição os nossos irmãos de Beréia nos ensinam muito bem (Atos 17.11. Leia também Efésios 4.14)! “Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo” (1 Coríntios 10:15). Sejamos prudentes e suficientemente maduros para beber a água e discernir o sabor do barro com o qual é feito o vaso que a deposita – ou para ser mais bíblico, ouçamos as profecias e julguemos sua procedência: “Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem” (1 Coríntios 14:29); “julgai todas as coisas, retende o que é bom” (1 Ts 5:21). Mas que sejamos corajosos para admitir se o que sai da nossa boca é uma palavra nossa e não do Senhor. Isso não significa que um “digo eu, não o Senhor” não deva ser observada. Creio que Deus nos dá sabedoria para administrarmos questões locais ao darmos direções específicas, pontuais, de foro cultural e circunstancial. Aqui entra em ação o critério do bom senso. Há coisas que a Bíblia não diz claramente ser pecado, mas sua prática foge completamente do bom senso cristão. Há atitudes que não cabem na vida de um servo ou serva de Deus (1Coríntios 6.12). O Livro de Provérbios trás o conceito de “entendimento” (Provérbios 1.2b; 2.2) significando “discernimento” ou “senso” (Provérbios 10.13). O sábio tem a mente treinada para compreender o que cabe a um justo de Deus e ou o que é proveniente de um ímpio. Um “digo eu, não o Senhor” pode ser mais proveitoso na boca de um homem ou mulher ungidos  por  Deus, do que um “assim diz o Senhor” nos lábios de um falso profeta. Pra refletir.        
Fonte: marcosarrais.com.br



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Divorcio a luz da bíblia

A regra de fé e prática de um cristão não é o que a igreja diz, o que a tradição diz e nem mesmo o que o teólogo ou pastor diz, mas a Bíblia é a nossa regra de fé e prática. Por isso analisarei o assunto à luz da Bíblia. É necessário que você se esvazie do resto e abra o coração para o que a Bíblia diga.
Em regra (é importante saber diferenciar regra de exceção) o casamento é pra ser até que a morte o separe, pois enquanto vivos e juntos estão ligados. Veja o que diz Romanos 7 -2 e 3;
 Por exemplo, pela lei a mulher casada está ligada a seu marido enquanto estiver vivo; mas, se o marido morrer, ela estará livre do casamento da lei do casamento. Por isso, se ela casar com outro homem enquanto seu marido estiver vivo, será considerada adúltera. Mas se o marido morrer, ela estará livre daquela lei, e mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera.
Observe que pela lei mosaica em regra só permite o segundo casamento para a mulher com a morte do marido. Mas em exceção pela lei se o marido ao casar-se com ela descobrir que ela não era virgem, ele poderia dar-lhe carta de divórcio e ela estaria livre para casar novamente. (Dt. 24-1 ao 4)
No Novo Testamento é a mesma coisa em regra casamento é até que a morte o separe veja Mateus 19-6;
‘’Assim eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu ninguém separe. ’’
Observe que aqui está em regra proibindo o divórcio, mas não que exista uma ligação absoluta entre eles que mesmo separados ainda vai continuar existir. É pecado em regra separar, mas se um dos dois vier se divorciar desobedecendo a Deus o outro que está inocente no assunto poderá se casar novamente, pois não foi ele que pediu o divórcio e a ligação entre os dois só dura enquanto estiverem juntos. Aqui há uma exceção para a regra. Lembre-se de Mateus 18-18 e leia ele por completo;
‘’Digo-lhes a verdade: Tudo o que vocês ligarem na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que vocês desligarem na terra será desligado no céu. ’’
Ao casar é feito a ligação e se um dos dois mesmo desobedecendo a Deus se divorciar a ligação é desfeita. E o que não pediu o divórcio poderá se casar novamente, pois repito não há mais ligação neste caso. O que se separou pode ser tanto descrente (1 Co. 7-15) ou crente pois como não há ligação absoluta e ainda mais se ele se separar estará agindo como descrente, assim a outra parte inocente poderá se casar novamente.
Outra exceção está em Mateus 19- 9;

‘’Eu lhes- digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério. ’’
Observe o que é adultério? Se separar e casar com outro. Jesus está tratando não somente a separação, mas também o segundo casamento. O que é pecado exceto por imoralidade sexual o próprio Jesus disse. Imoralidade Sexual é traição, aqui você encontra outra exceção para separação. E como não há ligação absoluta, uma vez separados, a ligação acaba e você pode se casar novamente se for traído. Cabe ressaltar que as duas exceções aqui tratadas de traição e abandono só devem ser utilizadas em último caso, primeiro se deve orar e lutar pelo casamento.
É você quem escolhe ficar com a tradição, o fundamentalismo, o que a igreja diz ou ficar com que a Bíblia diz. Foi isso que Martin Lutero fez se livrou da tradição e do pensamento da igreja para ficar com a Bíblia.
Fonte; PregadorLucas
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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Em que caso Jesus permite o divórcio?

O padrão divino para o casamento é, segundo as palavras de Jesus, que seja indissolúvel (Marcos 10.9). Mas há uma larga diferença entre o ideal e o real. Logo, conhecendo a dureza do coração humano e seus problemas de relacionamento, Deus permitiu exceções ao Seu projeto inicial, especialmente em casos de violência doméstica, abusos emocionais e sexuais e casos contumazes de adultério.
Quando foi indagado a respeito de o divórcio ser ou não permitido segundo a Lei mosaica, Jesus explicou: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim. Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. Mateus 19.8,9
Não havendo infidelidade, o divórcio é ilegítimo, mas o mesmo não se pode dizer quando o motivo é o adultério. No caso de simples repúdio por motivo fútil, o divórcio é ilegítimo aos olhos de Deus.
De acordo com a Bíblia, para Deus, o ideal é que não haja traição e que, havendo, o perdão seja liberado. Mas, por causa da dureza do coração do homem (Mateus 19.8), da sua incapacidade de perdoar, o traído pode divorciar-se e casar-se de novo.
Entretanto, isso não significa que o divórcio deva acontecer automaticamente quando o cônjuge comete adultério. Aqueles que descobrem que seu parceiro foi infiel devem primeiro fazer todo o esforço para perdoar, reconciliar-se e restaurar o relacionamento.
O divórcio deve ser empregado apenas em última instância, quando o adúltero não demonstrar arrependimento genuíno repetindo esse ato vil que abala a confiança do cônjuge, machuca-o e desestrutura o vínculo conjugal.
Algumas pessoas empregam Romanos 7.1-3 para respaldar uma posição contrária a um novo casamento em qualquer hipótese. Afirmam que o que traiu e o que foi traído estão ligados até a morte. O contexto não permite tal entendimento. O objetivo do apóstolo Paulo era mostrar, especificamente aos judeus, a diferença entre a antiga e a nova aliança.
Utilizar esse texto para condenar o divórcio em qualquer hipótese é ser mais duro do que Jesus. É obrigar a pessoa a conviver com o outro sem jamais poder divorciar-se, ainda que seja traída ou agredida repetida e continuamente.
Se a nova aliança condenasse alguém a esse tipo de jugo, não se faria superior em nada à antiga, já que a Lei mosaica, nesse sentido, seria mais humana, tolerante e justa. Os judeus não tinham o casamento como indissolúvel. Eles conheciam as exceções. Jesus as interpretou de forma mais eficaz e restrita.
Marcos 10.1-12; Lucas 16.18; Romanos 7.3

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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Não toqueis os meus ungidos, e aos meus profetas não façais mal. 1 Crônicas 16:22

Com base neste texto quero abordar este tema polêmico que tem me tirado a paz, a última gota foi um vídeo que assisti do Pr. Silas Malafaia declarando que já viu inclusive gente morrer por tocar no ungido. Duro é que o tocar no ungido a que ele se refere no vídeo seria denunciar pecados como o que ele mesmo citou "Pastor Ladrão". Segundo o Silas Malafaia o correto seria sair da igreja sem comentar nada com ninguém para não correr o risco de ser castigado ao denunciar tal erro, pois estaria tocando no ungido do senhor, como se não bastasse ouvir isto deste renomado pastor, ter que ler que pessoas que eu conheço concordam com a posição dele.
Como é que pode ainda nos dias de hoje as pessoas usarem este texto para afirmar que não podemos questionar lideranças eclesiásticas?
Primeiramente, quero relatar o motivo da minha discordância com base no próprio texto, que foi citado primeiramente fora de contexto, mas que agora vai acompanhado de alguns versículos que o antecedem:
Lembrai-vos perpetuamente da sua aliança e da palavra que prescreveu para mil gerações; Da aliança que fez com Abraão, e do seu juramento a Isaque; O qual também a Jacó confirmou por estatuto, e a Israel por aliança eterna, Dizendo: A ti te darei a terra de Canaã, quinhão da vossa herança. Quando eram poucos homens em número, sim, mui poucos, e estrangeiros nela, Quando andavam de nação em nação, e de um reino para outro povo, A ninguém permitiu que os oprimisse, e por amor deles repreendeu reis, dizendo: Não toqueis os meus ungidos, e aos meus profetas não façais mal.
1 Crônicas 16:15-22
Note que no texto, os ungidos em questão não são os lideres, mas são na verdade o povo de Deus. Quanto mais hoje, em que todos os que creem são ungidos com o Espírito de Deus, todos nós que cremos somos chamados exercer nossa posição de reino e sacerdócio. Não é um pastor de igreja superior ao empresário que em seus negócios estabelece o reino de Deus, nem ao universitário quem em sua universidade estabelece o reino. Mas antes de falar do absurdo que é usar este texto no novo pacto a fim de tornar lideranças intocáveis, vamos continuar na antiga aliança por mais um instante.
Davi se referiu a Saul como um ungido do Senhor, e disse que não tocaria no ungido, quanto à possibilidade de matar, mas isto não significa que não poderia questionar e até confrontar erros do mesmo. Tanto poderia que o próprio Davi quando pecou foi confrontado por um profeta:

Então disse Natã a Davi: Tu és este homem. Assim diz o Senhor Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel, e eu te livrei das mãos de Saul;E te dei a casa de teu senhor, e as mulheres de teu senhor em teu seio, e também te dei a casa de Israel e de Judá, e, se isto é pouco, mais te acrescentaria tais e tais coisas. Por que, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom. Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher. Assim diz o Senhor: Eis que suscitarei da tua própria casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol. Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei este negócio perante todo o Israel e perante o sol. Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. E disse Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morrerás.

2 Samuel 12:7-13
Veja como Davi não foi poupado por ser o ungido do Senhor, pois o profeta também sendo escolhido por Deus foi entregar a mensagem e denunciar o erro. Quero ressaltar que não estou aqui em busca de justiça própria, não estou aqui para denunciar ninguém, realmente não tenho nenhuma pessoa específica para denunciar, tudo que quero é expor minha visão contrária a esta cultura dos intocáveis.

Ainda em relação ao antigo testamento, os pastores sob a nova aliança usam os exemplos de homens que foram castigados por confrontarem líderes, dizem, por exemplo, que Mirian pegou lepra e Arão morreu desonrado por falar mal de Moisés. Mas se esquecem de que eles não se levantaram contra Moisés e sim contra Deus já que este estava fazendo o seu melhor para cumprir a vontade de Deus. O que não é o caso dos pastores citados pelo Malafaia.

Mas agora chega de ser bonzinho. Vamos falar de nova aliança, novo pacto onde todos nós, como já foi dito,cremos que fomos ungidos para cumprir nossa parte no corpo de Cristo. O pastor da igreja não é uma parte mais importante do corpo que um diácono, De que parte da bíblia vocês tiraram que o Pastor é "O ungido do Senhor"? e a irmãzinha que fica na porta é o que? É "desungida"? É povo? Plebe gospel? Ralé pentecostal? Estes que têm uma função de menor evidência não são filhos de Deus, talvez sejam sobrinhos, não reinam em vida junto com Cristo, esta promessa cabe apenas aos ungidos que exercem cargos de evidência.

Quando foi que o Silas Malafaia começou a pregar coisas contrárias as ensinadas pela bíblia? De onde ele tirou que denunciar algo que está errado é tocar em um ungido e talvez seja um erro digno de morte? De onde ele tirou que é correto ver algo errado e simplesmente ir embora sem falar nada com ninguém? Parem com isto em nome de Jesus, vamos amar ao próximo, mas não dá pra continuar deste jeito onde um é povo e o outro é ungido, ou somos corpo de Cristo e todos somos irmãos, ou não somos nada. Não existe um homem maior que o outro, somos filhos e filhas de Deus.

Só pra ficar claro que todos nós somos ungidos, e estamos no mesmo patamar espiritual dentro da nova aliança, eu aconselho a leitura de 1Cor. 12:12-31. Mas vou colocar alguns pontos chaves aqui para facilitar o entendimento de quem vai ter preguiça de pegar a bíblia pra ler. (o povo perece por que falta conhecimento)
Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
1 Coríntios 12:13
Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato?
1 Coríntios 12:17
Assim, pois, há muitos membros, mas um corpo. E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós. Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários;
1 Coríntios 12:20-22

Estes textos mostram que somos todos parte de um mesmo corpo, onde nenhum é mais importante que o outro, e ainda falam que todos temos a mesma unção, que é o Espírito Santo de Deus. Agora que já temos este entendimento de que somos todos iguais dentro do corpo de Cristo (iguais no sentido de termos mesmo valor e mesma unção, lembrando que o respeito deve ser mútuo e que conforme Jesus ensinou o que quiser ser o maior deve se fazer menor de todos), vamos saber como Jesus ensinou a tratar com os erros uns dos outros.
Termino por aqui meu texto, muito mais poderia ser dito no intuito de tentar provar alguma coisa, mas como sempre meu desejo não é provar nada, mas propor uma reflexão contra tantos ensinamentos distorcidos que enfrentamos dentro desta religião que se tornou o cristianismo contemporâneo, e que este tipo de cristianismo seja contemporâneo por pouco tempo e que o Espírito Santo de Deus nos guie a toda verdade como Ele mesmo prometeu que seria.
Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano.
Mateus 18:15-17


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sábado, 29 de março de 2014

Não Deixe Um Soldado ferido morrer

A igreja talvez seja hoje o único exército do mundo cujos soldados não voltam para buscar seus feridos no campo de batalha.
Ao contrário, substitui-os rapidamente no batalhão e segue em frente, esquecendo-se que muitos soldados de valor ficaram à beira da morte pelas trincheiras.
Caso o último censo do IBGE tivesse incluído questão sobre o número de "desviados" no Brasil, o resultado seria assustador.
Calcula-se que hoje existam no País entre 30 milhões e 40 milhões de "desviados".
Por "desviados" entenda pessoas que um dia tiveram seus nomes no rol de membros de algum grupo cristão, mas que hoje estão à margem da vida da igreja.
Estas pessoas - cuja boa parte povoa hospícios e presídios, ou carrega saco às costas, vaga errante à beira de estradas - um dia confessaram alegremente a Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor e no outro se viram literalmente jogados na sarjeta espiritual.
Nesse contingente de desviados há casos para todo tipo de pessoas. Do endurecido ao desprezado, do chafurdado na lama pelo engano do pecado ao desesperado para sair dele, mas sem ninguém para estender a mão.
É desta classe de pessoas que estamos tratando. De pessoas desesperadas por uma nova chance, mas sem ter a quem recorrer porque sabem, o único lugar onde encontrariam novamente a paz para suas almas é a igreja, mas ali pensam, há “santos” demais para admitir o retorno de um filho pródigo como ele.
Foram disciplinados, escrachados, alijados da comunhão e, não raro, se excluíram ou foram excluídos. Como Satanás, foram expulsos do paraíso. Como Caim, receberam uma mancha na testa e foram condenados a andar errantes pelo mundo pelo resto de suas vidas miseráveis. O problema é que em seus casos específicos, não foi Deus o autor do juízo sumário.
Com tamanha carga sobre as costas, voltar é passo difícil, em algumas situações, impossível.
- A própria igreja discrimina os desviados ou afastados desviados ou feridos por quem deveria apascenta-los.
- A igreja vê o desviado como se fosse Judas Iscariotes, que traiu a Deus e a igreja. E o trata como se fosse lixo que precisa ser retirado daquele ambiente. Mal sabe que o desviado é como o ouro de Deus que se perdeu na lama podre. “Está perdido na lama, mas ainda é ouro e precisa de gente interessada, garimpeiros que estendam a mão e vasculhem até encontrá-lo”.
As causas para o chamado desvio de pessoas na igreja são variadas, Desde o abandono da fé em razão da volta voluntária ao pecado até a exclusão pela liderança da igreja por pura prepotência.
Pessoas que foram excluídas por causa do legalismo exacerbado de igrejas cujos líderes zelosamente disciplinaram com exagero pequenas contravenções. Na ânsia de limpar o pecado, jogaram fora o "pecador" junto com a água suja.
- Vejo gente sofrendo, afastada da igreja por falta de dialogo dos lideres, membros  que deram suas vidas pela igreja.
Outra causa para o apartheid espiritual de muitos é a decepção com lideranças. O membro procura alguém para confessar uma fraqueza ou pecado e, em vez de perdão e ajuda para vencer o mal, recebe maior condenação.
Cuidado com as falsas profecias.
Inúmeras pessoas naufragam depois de receber profecias falsas. A pessoa tem o filho doente, por exemplo, e recebe uma "palavra de Deus" de cura. Pouco tempo depois a criança morre. Ela fica desesperada. Ou então ouve que deve se casar com alguém porque é vontade de Deus. Obediente, casa-se e algum tempo depois percebe que a voz ouvida não era da parte de Deus. Em vez de se decepcionar com o homem, decepciona-se com Deus e sai da comunhão. E há, claro, o grande número de pessoas que se aproxima de Deus seduzido por propaganda enganosa. Chegam porque alguém lhes prometeu prosperidade aqui e agora, mas não percebem as implicações do discipulado a Cristo. Querem as bênçãos do cristianismo, mas nada de porta estreita e caminho apertado.
Por último, a decepção contra o próprio Deus é causa de afastamento de muitos. A pessoa é uma crente fiel e, de repente, seu líder que ela tem como um exemplo, com o seu autoritarismo e autossuficiência a decepciona e ela se afasta.
Nesse caso, se não tiver alicerces firmes em Deus, ela culpa a Deus pelo infortúnio. Age como se Deus tivesse sido ingrato com ela, sempre tão fiel e, portanto, a seus olhos, merecedora de recompensa.
Poucas visitas ao desviado resultam em maior condenação.
Depois que experimentam a expulsão do paraíso, poucos conseguem encontrar lugar de arrependimento. Pior é que se forem depender de boa parte da igreja e de alguns lideres para isso, já terão na mão o passaporte para o inferno.
Entre 60% e 70% dos desviados não recebem qualquer visita de líderes ou membros após sair da igreja. São simplesmente descartados ou substituídos por outros membros.
Em vez de amar o pecador e odiar o pecado, alguns lideres lançam ambos na cova profunda do inferno. Jogam pedra, condenam. Decretam o inferno-já para o pecador. "É como bater de vara sobre a ferida de alguém... o ferimento e a dor só vão aumentar”.
- Por último, passe próximo a rodoviárias e estações de trem ou tente conversar com um andarilho de beira de estrada. Pelo menos três entre dez destas pessoas que andam bebendo errantes, sacos de bugigangas às costas, já participaram de uma igreja cristã. Ali, não raro, você encontra homens que um dia ocuparam solenes púlpitos e pregaram o evangelho.
O peso que está sobre a pessoa fica insuportável às vezes. Há denominações, por exemplo, que pregam que quem pratica adultério jamais será perdoado. Ora, com um decreto como esse na cabeça, o pecador desiste de qualquer tentativa de reconciliação com o Deus irado que lhe foi pintado e se transforma em um monstro na terra. Passa a praticar os mais baixos pecados, porque pensa se já está condenado ao inferno por toda a eternidade, resta aproveitar seus dias na terra.
Sinfrônio  também tem explicação para esse fenômeno. Afirma que na visão expansionista de muitas igrejas hoje é pouco lucrativo deixar 99 ovelhas e sair por lugares ermos atrás de uma ovelhinha extraviada que nem sabe se está viva ou que talvez esteja tão ferida que não tenha chance de sobreviver.
- Muitos acham que não vale a pena tamanho esforço, que vão perder tempo. E, para aliviar suas consciências, usam o argumento de que a pessoa já conhece a palavra. "Saíram de nós porque não eram dos nossos..." é um dos mais recitados.
"Buscar ovelhas perdidas é visão antipática em muitas igrejas", “Isto porque quando o membro sai, geralmente sai falando mal da igreja ou do pastor”.
Acaba ficando mal visto dentro da própria igreja que, em vez de amá-lo e perdoá-lo, passa a tratá-lo como ovelha negra. Desta forma, quando alguém se dispõe a ir atrás dessa ovelha perdida, torna-se também impopular e corre o risco de ser também mal visto. “E poucos estão dispostos a isto”.

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quarta-feira, 26 de março de 2014


Cobertura espiritual: Existe Base Bíblica?

 
 
Nestes últimos dias, os quais a Palavra de Deus nos alertou que seriam muito difíceis e que um de seus sinais é de que os homens seriam “egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder” (2 Tm 3:2-5), estamos vendo uma tremenda proliferação, sem precedentes, de denominações, facções e “tribos” no meio evangélico, cada uma andando em sua “visão” ou direção, algumas até declarando que são os portadores da única “visão” válida de Deus para os últimos dias.

 
Neste cenário aterrador e cheio de enganos e falsas doutrinas, soergueu-se uma expressão no meio cristão que é chamada de Cobertura Espiritual, a qual quer dizer, em termos bastante simplórios, que uma determinada pessoa ou ministério deve andar debaixo da “Cobertura”, ou proteção, ou direção espiritual de outra pessoa ou ministério. Muitos dos grandes “líderes”, têm se utilizado deste conceito de “Cobertura Espiritual”, o qual, como veremos no presente artigo, está sendo mal utilizado e, pior, tem servido apenas para que uns poucos homens dominem sobre muitos, dirigindo a vida das pessoas de forma até mesmo abusiva e fora da Palavra.

 
A primeira Palavra que nos utilizaremos, para embasar a presente tese, será o texto de Isaías 30, verso 1, vejamos: “Ai dos filhos rebeldes, diz o SENHOR, que tomaram conselho, mas não de mim! E que se cobriram com uma cobertura, mas não do meu Espírito, para acrescentarem pecado a pecado!”

 
Vejamos o conceito que está explícito no texto de Isaías, Deus considera como rebeldes os filhos que buscam uma cobertura diferente daquela que Ele gostaria de dar, através de Seu Espírito, diz de pessoas que buscaram conselho não do Senhor, mas de simples homens ou mulheres. Por isso, a Bíblia diz que eles acrescentaram pecado sobre pecado, ou seja, erro sobre erro. Quando buscamos simplesmente o conselho de outros homens, sem buscar o conselho supremo de Deus, através do Espírito Santo, acontece que os erros que existem na vida daquele homem, passam a ser os erros que vão pesar sobre a nossa vida. Quer um exemplo disso? Imagine um pastor que busque “cobertura espiritual” de outro pastor que seja adepto de uma doutrina ou direção que não é de acordo com a Palavra, os erros da sua “Cobertura” vão ser reproduzidos com “integridade” em seu ministério e na direção que ele vai passar para os seus liderados. Isto acontece como um efeito cascata, onde as pessoas da ponta não têm o direito de questionar a “direção” de seu líder, tendo em vista que o conceito dominante é de que qualquer pessoa que não execute sem questionar é considerada imediatamente como rebelde e insubmissa. Por isso, ao buscarmos uma cobertura que não seja a do Espírito Santo, estamos apenas acrescentando pecado sobre pecado, ou erro sobre erro.

 
Por causa deste engano de procurar a cobertura espiritual de homensou mulheres  imperfeitos e impuros, passamos a temer muito mais estes, do que a Deus e incidimos no que está escrito no verso 13, do capítulo 29 de Isaías: “Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste {só} em mandamentos de homens, em {ou que aprendeu de cor;} que foi instruído;” Daí, acabamos andando apenas de acordo com os mandamentos humanos e, embora pareça que estamos honrando ao Senhor com nossos lábios, na verdade estamos honrando e servindo muito mais à criatura do que ao Criador que é bendito eternamente, motivo pelo qual Deus nos entrega a um sentimento perverso e às paixões infames (Rm 1:25-26). Talvez seja por isso que estes homens da cobertura espiritual estejam tão preocupados em receber com tanta voracidade os dízimos e as primícias de seus comandados, para construírem seus castelos e viverem regaladamente com o dinheiro que deveria ser ministrado às viúvas, aos órfãos e aos pequeninos do Senhor.

 
Vejamos agora um fato sobre a história de Moisés, quando o mesmo estava sobrecarregado ministerialmente, no livro de Números, capítulo 11, vemos Moisés reclamar para Deus no verso 14: “eu sozinho não posso levar a todo este povo, porque muito pesado {é} para mim.”. Ao que diz o Senhor a ele nos versos 16 e 17: “E disse o SENHOR a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, de quem sabes que são anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a tenda da congregação, e ali se porão contigo. Então, eu descerei, e ali falarei contigo, e tirarei do Espírito que {está} sobre ti, e {o} porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu sozinho  {o} não leves.” É muito importante verificarmos o que está acontecendo nestes versos, pois Deus não disse a Moisés que constituísse os setenta anciãos e lhes desse cobertura espiritual, pelo contrário, Deus disse que iria TIRAR uma parte do Espírito Santo que estava sobre Moisés e Ele mesmo (Deus) o colocaria sobre os setenta, por causa disto, eles seriam também constituídos como ministros no meio do povo, para dividirem a carga de Moisés. Na sequência deste episódio, o verso 25, demonstra bem esta questão: “Então, o SENHOR desceu na nuvem e lhe falou; e, tirando do Espírito que {estava} sobre ele, {o} pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas, depois, nunca mais.”. Um fato interessante é o caso de dois homens haviam ficado no Arraial e que começaram a profetizar, ao ver isto, um moço do arraial foi dar notícia a Moisés, ao que Josué pediu para que este os proibisse de profetizar, vejamos a maravilhosa resposta dada a esta questão no verso 29: “Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR lhes desse o seu Espírito!”.


Um fato que devemos levar em consideração com relação a este episódio é de que naquele tempo o Espírito Santo ainda não havia sido derramado sobre toda a carne, como profetizado pelo profeta Joel, ainda era dado o Espírito sob medida, prova disso é o texto de João que fala a respeito de Jesus: “Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus; pois não lhe dá Deus o Espírito por medida.” (Jo 3:34) E, ainda, o texto do livro de Atos dos Apóstolos: “Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne.

Tais textos bíblicos comprovam a uma, que o Espírito Santo seria derramado sobre toda carne, a duas, que todos (não só os cobertores espirituais) iram profetizar, ou seja, poder falar das coisas de Deus e compreender “O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos;” (Colossenses 1:26).

 
É possível que algum desses “apóstolos” ou “líderes” modernos poderiam argumentar em cima do texto de Números 12, versos 6 a 8, que Deus tinha um carinho especial com Moisés que falava com ele face a face, talvez algum desses líderes da “Cobertura Espiritual” tenham a pretensão de invocar este detalhe da história para dizerem que Deus fala com eles de modo especial e com seus “liderados” apenas em sonhos. Ora, para aqueles que têm tal pretensão de se acharem melhores do que os demais irmãos basta, lembrarmos aquele texto de Apocalipse segundo o qual todos aqueles que foram amados por Jesus e lavados por seu sangue, tiveram a honra de serem feitos “reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.” (1:6) E, ainda, a profecia que se cumpriu em Cristo, descrita no livro de Hebreus 10:16: “Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; “.

 
Outro exemplo do Antigo Testamento de que não devemos nos colocar debaixo da “cobertura espiritual” de um simples mortal é a história de Samuel. Quando este ainda era criança e estava debaixo da cobertura pastoral ou sob os cuidados do sacerdote Eli, ao qual Samuel servia no Templo, este ouviu a voz do Senhor no momento em que se preparava para dormir. O interessante é que Deus não falou com o “maioral” espiritual do Templo, falou com o pequenino Samuel, Eli apenas o orientou em como responder ao chamado de Deus e assim deveria ser a relação entre aqueles que estão na posição de pastores e seus liderados. O pior de tudo é que a Palavra de Deus revelada a Samuel era uma profecia contra a própria casa, ou autoridade, de Eli. Imaginem hoje em dia uma pequena ovelha chegando-se ao líder máximo de seu ministério dizendo que Deus lhe falou que sua casa está condenada. Se fosse um desses pastores modernos, com suas teorias sobre cobertura espiritual, com certeza ira querer dominar sobre a situação e iria dizer: “Isso não procede, Deus não falou comigo, você ainda é muito imaturo e não tem o discernimento que eu tenho para essas coisas.” Enfim, um desses grandes “líderes” da igreja moderna com certeza usaria de sua “autoridade” para calar a boca do pequeno profeta.

 
Talvez você esteja lendo este artigo e não esteja concordando com nada disso, mas peço que abra sua Bíblia no famoso Salmo 91, Deus me mostrou que este texto fala exatamente sobre cobertura espiritual quando afirma: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Direi do SENHOR: {Ele é} o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei. Porque ele te livrará do laço do passarinheiro {e} da peste perniciosa. Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas estarás seguro; a sua verdade é escudo e broquel.” Vejamos que a condição para sermos livres de todos os males descritos no mesmo Salmo é a de que estejamos não debaixo da “cobertura espiritual” de algum líder proeminente, nem que estejamos cobertos por pessoas especiais, mas que estejamos habitando dentro do esconderijo do Altíssimo e debaixo de sua sombra. Somente alguém que seja maior do que todo o universo é que pode cobrir nossas vidas, deixando-nos tranquilos e protegidos. Alguém se lembra da expressão: sombra e água fresca? Fico maravilhado com o grande final deste salmo: “Pois que tão encarecidamente me amou também eu o livrarei; pô-lo-ei num alto retiro, porque conheceu o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; {estarei} com ele na angústia; livrá-lo-ei e o glorificarei. Dar-lhe-ei abundância de dias e lhe mostrarei a minha salvação.”
 

Nós precisamos aprender a conhecer e a glorificar o Nome que é sobre todo nome. Diante de tais fatos e fundamentos, defendo veementemente que a expressão “cobertura espiritual” para definir o fato de uma pessoa estar debaixo da autoridade de outra pessoa que lhe seja mais proeminente, está absolutamente equivocada e tem produzido muitos males para o Corpo de Cristo. Talvez alguém defenda ideia diferente, dizendo que as pessoas devem estar debaixo da cobertura de outra pessoa bem sucedida ministerialmente, pois o “manto espiritual” que está sobre o líder, passaria automaticamente para o liderado. O grande problema disso é que também os erros e pecados do líder, acabam passando para o liderado, o qual apenas acumula pecado sobre pecado.
 

Deste modo, sugiro aos meus cooperadores que são líderes, pastores, bispos ou apóstolos que, ao invés de querer dominar sobre os outros, estabelecendo seu estilo e sua “visão” apostólica dos santos dos últimos dias, simplesmente passem a cuidar do pequeno rebanho do Senhor, pastoreando as ovelhinhas que andam por aí doentes, descaídas e sem ração. Mudemos esse termo “cobertura espiritual” para algo como “cobertura pastoral”, talvez ainda dê tempo de mudar toda essa loucura que entrou no coração dos homens que deveriam estar servindo na Casa do Senhor, ao invés de estarem viajando por todos os lados para estabelecerem suas bandeiras, doutrinas e denominações.
 

Quero encerrar este estudo lembrando as palavras do Apóstolo Paulo, em sua carta aos Coríntios: “Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloe que há contendas entre vós. Quero dizer, com isso, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo. Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós? Ou fostes vós batizados em nome de Paulo?” (I Co 1:11-13). Infelizmente este conceito é sempre esquecido por estes que querem dominar e mandar na vida de “seus discípulos”, e sempre escutamos aqui e ali, um dizendo eu sou de Paulo, o outro, eu de Apolo, e outros dizendo eu sou presbiteriano tradicional, outro renovado, outro assembleiano, batista, videirano, metodista etc. (são tantas divisões...) Melhor do que meramente pertencer a uma denominação e estar debaixo do jugo dos homens é ter a firme convicção de que fazemos parte do Corpo de Cristo e estamos debaixo da cobertura que só o Espírito Santo pode verdadeiramente nos dar. Acreditem, Ele ainda está no controle de seu verdadeiro Corpo.

 

Pr. Giuliano Miotto
 

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