Atenção os textos aqui postados são de autoria própria, ou transcritos de alguns sites e ou blogs, caso tenha algum de sua autoria e você quer que coloque seu nome ou os retire escreva-nos.


"Os que confiam no Senhor são como monte de Sião, que não se abalam mas permanecem para sempre"

domingo, 27 de outubro de 2013

Religiosos ou evangélicos: por que somos tão prepotentes?

Se nós temos uma ideologia ou modo de pensar e as pessoas não concordam conosco já partimos para a descriminação, e isto é em qualquer religião, aliás, é o grande mal dos evangélicos e crentes.
Cheguei à conclusão de que tudo isso é provocado por uma empáfia, arrogância e convencimento que só colaboram para que pessoas se afastem, isto não é humildade. Veja o exemplo de humildade de duas pessoas.
Mandela é a imagem da reconciliação e do perdão na África.                                             Militante mais famoso da luta contra o apartheid, Nelson Mandela virou ícone mundial da reconciliação e do perdão desde que foi libertado.
Sua libertação em 1990, depois de passar 27 anos nas celas do regime segregacionista, "Um ícone mundial da reconciliação". Esta definição do arcebispo anglicano Desmond Tutu resume o principal legado de Mandela: transformar, sem rancores, um país desunido em uma democracia multirracial e estável.
Que vergonha para nós que apenas pregamos a humildade para os outros praticarem, nos não.
Outro exemplo:
O blogueiro evangélico Gutierres Fernandes do blog Teologia Pentecostal fez uma postagem acerca da vinda do Papa Francisco ao Brasil.
Foi uma postagem bastante sensata e sincera. Inclusive quando diz que a humildade de Francisco não é capaz de redimir os cristãos, mas é um exemplo de Novo Nascimento, o que esta em falta em nosso meio.
Mas o ponto forte da mensagem é a comparação entre a humildade do Papa e o estilo de vida dos pastores evangélicos:                                                           Francisco é um exemplo de humildade. Isso é ótimo. Quantos pastores arrogantes precisam que os seus auxiliares segurem suas malas? Já o papa Francisco, ainda como chefe de Estado, anda em avião comercial e carrega sua própria maleta. Francisco é um exemplo para muitos cristãos prepotentes,            inclusive entre aqueles que se dizem ministros do Evangelho.                                  Quisera eu que a mensagem contra a ostentação entrasse no coração de muitos lideres evangélicos arrogantes.                                                                                                      Cansei de ver pastores e pregadores vaidosos. “A humildade anda em falta em nosso meio.”
Nos programas de radio  tv,  e pior anda  nos templos, além do dialeto intrínseco da categoria, infelizmente os pastores adotam um discurso agressivo e desprovido de qualquer toque de humildade. “Nós somos”, “Nós fazemos”, “Nós acontecemos”. Uma linha calcada na falta de dialogo e total imposição de ideias. Não há convencimento ou um processo baseado no carinho ou na transparência, é paulada todo santo dia.
A arrogância gera os frutos que não queremos. Ao invés de darem exemplo de amor, harmonia, solidariedade, tolerância, paciência, os conceitos presentes no nosso dia a dia eclesiástico se constituem em prosperidade, individualismo, poder, preconceito, etc, etc, etc.
Agora, feita a ressalva, confesso que já fui extremamente anticatólico, mas deixei de ser. Por que escrevo isso? Ora, como cristão protestante carismático (pentecostal) observo entre os meus irmãos de religião uma idolatria e uma superstição igual ou se não semelhante ao catolicismo popular. Se vejo um católico idolatrando determinada imagem, vejo também em meu meio uma idolatria exagerada em relação a pastores megalomaníacos e bispos arrogantes. Vejo evangélicos supersticiosos, ignorantes de Bíblia e desprezadores de qualquer forma de pensar que não seja a sua ou de seu líder ídolo.                                                                                                                        Portanto, qual a diferença entre católicos e crentes em alguns templos onde a imagem do pastor é posta como um verdadeiro Deus?
Do jeito que está o cenário não há previsão de mudança: os evangélicos e crentes (dos quais me incluo) se acham os donos da cocada preta e detentores do monopólio da verdade; do outro, a sociedade perplexa diante de tamanha empáfia, sandálias da humildade para todos nós viu!
Houvesse mais evangélicos lúcidos haveria dialogo ehumildade, e não intolerância e fanatismo.


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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A importância de congregarmos
   É normal ouvirmos de pessoas que não possuem comunhão com Deus, as afirmações de que não precisam pertencer a uma igreja, pois Deus se encontra em todo lugar. Além dessas pessoas, também tem surgido um grupo de religiosos que defendem essa doutrina do individualismo Cristão. Mas seria mesmo essa afirmativa correta? A resposta é NÃO.                                          Primeiramente vamos analisar a lógica:  Quando uma pessoa é amante do futebol e quer assistir aos jogos pessoalmente, para onde ela vai? Óbvio que é para o estádio.
Quando a pessoa é dependente químico e deseja se libertar do vício, o lugar mais conhecido é o A.A (Alcoólatras Anônimos ), quando a pessoa é alcoólatra e não deseja largar o vício, essa procura os bares da vida, quando a pessoa possui um dente cariado e quer tratá-lo, logo procura um consultório odontológico, e assim por diante. Baseado nessas atitudes eu deixo uma pergunta para reflexão: Por que, quando precisamos buscar a Deus, não frequentar um templo onde se reúnem pessoas que sentem a mesma necessidade, inclusive mais preparadas do que nós em termos de estudo sobre o assunto?
 Agora vamos analisar o que diz a Bíblia, a respeito dessa necessidade de congregar em uma igreja:
Desde o Antigo Testamento nós vemos nas Escrituras Sagradas a necessidade de congregar, a prova disso é o tabernáculo, um templo móvel cuja criação foi ordenada por Deus, ao qual o próprio chama de santuário. O capítulo 25,26 e 27 do livro de Êxodo é completamente voltados para o assunto que diz respeito à criação desse templo.
Então falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.
No capítulo 6 do livro de 1 Reis, Salomão constrói o primeiro Templo fixo, que por sinal já era da vontade de seu pai Davi edificar tal construção.  1 Reis 6,7 e 8 são capítulos completamente voltados para a construção do templo de Salomão.
 “E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os”.
Jesus Cristo não só estava dentro do templo, como também entrou lá para tratar dos negócios do Pai.
Por fim, deixo os registros bíblicos que falam da importância de congregar:
“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!
“Alegrei-me quando me disseram: Vamos a casa do SENHOR.” (SALMOS 122:1)
“A meus irmãos declarei o teu nome; cantar-te-ei louvores no meio da congregação;   (SALMOS 22:22)
Se for uma congregação  que honre a Deus não importa a denominação.
“Não deixemos de congregar-nos, como é de costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.” (HEBREUS 10:25)
Então tire suas conclusões.


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domingo, 20 de outubro de 2013

  Deus é fiel não usa dois pesos e duas medidas

É de costume de alguns irmãos justificarem seus erros apontando passagens que se referem a pecado de personagens bíblicos. Mas esquecem de ler o contexto, pois todo pecado traz consigo a consequência, como o de Davi, que analisaremos a seguir:
Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher.                                                                              Quão dura são  essas palavra vindo do todo poderoso!
Assim diz o SENHOR: Eis que suscitarei da tua própria casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol.                                                                                                                                                         Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei este negócio perante todo o Israel e perante o sol.(2 Samuel 12:10-12)   
  O texto bíblico que apresentei acima trata-se da repreensão de Deus a Davi, por intermédio do profeta Natã. Davi havia cometido o pecado de adultério, cobiçou, tomou para si e coabitou com a mulher de Urias, chamada Bate-Seba, e dessa relação ela engravidara.
   Davi achou que ficaria tudo bem, pois tudo ficaria em oculto. Para se redimir do erro, enviou o soldado Urias (marido de Bate-Seba) em uma frente de guerra para morrer, assim Davi assumiria oficialmente Bate-Seba como esposa. Se esquecera  Davi que para o Deus de Israel nada fica em oculto e nada passa desapercebido.
   Assim também tem acontecido nos dias de hoje: Muitos cristãos brincando com a palavra do SENHOR, achando que seus pecados estão encobertos, mas se esquecem de que Deus tem visto suas atitudes.
   Davi pagou um alto preço pelos seus erros, e vou enumerar alguns para reflexão:
1º -  O filho desse dessa relação pecaminosa entre Davi e Bate-Seba morreu, pois Deus avisou que levaria a criança. (Samuel 12:18)
2º -  Um dos filhos de Davi, chamado Amnon, estuprou sua irmã, a filha de Davi chamada Tamar. (2 Samuel 13:1-14)
3º -  O filho de Davi chamado Absalão, mata seu irmão Amnon. (2 Samuel 13: 23-32)
4º - O filho de Davi Absalão persegue Davi, com o intuito de tomar seu reinado. (2 Samuel 15 em diante)
5º - O filho de Davi chamado Absalão, teve relaxão sexual com as mulheres do pai em praça pública. (2 Samuel 16:22)
6º - O filho de Davi chamado Absalão é morto, e Davi lamenta sua morte. (2 Samuel 18:9-33)

Tudo aconteceu como profetizou Natã:
   Esses acontecimentos poderiam ser evitados se Davi evitasse o pecado. A pergunta que faço é: E você, que tem usado a Bíblia para justificar seus erros, está preparado para colher às consequências?


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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Minhas Almas
Desde os tempos dos apóstolos, vemos pessoas arrastando após si multidões (At 5:35-37), sem contudo isto referendar sua pregação ou ministério. O mesmo acontece nos nossos dias.
Uma multidão não referenda um ministério. Muitos seguidores não significam a aprovação divina para o ministério ou para o obreiro! Sinais, milagres e maravilhas nada significam, uma vez que falsas religiões os praticam, e que Jesus foi categórico que muitos que fizeram tais sinais serão rejeitados no juízo (Mt 7:21-23). O uso de almas como contabilidade ministerial só revela a falta de escrúpulos do obreiro, sua tentativa forçada de ser reconhecido e respeitado pelos seus opositores e sua incompreensão ao verdadeiro sentido de ganhar almas para Deus!
Hoje também é costume se contar almas. Isto é muito feito no interior das igrejas, onde a quantidade de discípulos atraídos é sinal de status e a prova definitiva de que Deus está operando naquele lugar, aprovando o que lá acontece. Quando há qualquer questionamento doutrinário ou comportamental, alguém logo sai em defesa de seu “ungido” e perguntam quantas almas o questionador já ganhou; caso ele já tenha ganhado algumas ou muitas, vamos comparar as quantidades para ver quem tem mais poder, mais autoridade, mais credibilidade, mais unção...
Eu não me preocupo com quantidade de almas ganhas, porque a parábola do servo inútil parece ter sido contada pelo Senhor Jesus exatamente para ilustrar esta situação (Lc 17:7-10). Não importa quantas almas eu já ganhei ou quantas vou ainda ganhar, pois almas não podem e nem devem ser computadas em estatísticas de poder ou credibilidade. Mesmo ganhas aos milhares, o objetivo de ganhar almas jamais poderá ser para o engrandecimento do pregador, e sim do Reino. Pregar o Evangelho é nossa obrigação; ganhar almas é tarefa não nossa, mas do Espírito Santo. Assim, quando eu "ganho uma alma para Jesus" nada mais fiz que simplesmente pregar o Evangelho. Coube ao Espírito Santo convencer o ouvinte e conduzi-lo a Cristo. Fui apenas um "moleque de recados". A obra foi totalmente feita por Deus, o plano de salvação, a vinda do Salvador, Sua morte expiatória e Sua ressurreição. A mensagem do Evangelho não é minha, nem da minha igreja, nem do meu ministério. As almas, finalmente, não são ganhas para a nossa glória, mas para a glória de Deus!
Além disto, há pessoas que não as ganham, mas ajudam almas ganhas por terceiros a crescer (1 Co 3:1-9). Paulo não vê diferença entre um e outro. Outras ganham almas e nem tomam conhecimento disto. Há pessoas evangélicas que trabalham  secularmente em ambiente hospitalar. Todos os dias elas tem acesso aos leitos e prega o Evangelho aos enfermos. Apresenta-lhes rapidamente a Palavra de Deus, mostra-lhes Jesus como o único que pode lhes trazer a salvação, faz um apelo para que o enfermo o aceite como único salvador e ora por eles. Às vezes eles aceitam outras vezes não. Mas elas não desistem. Prega o Evangelho a todos, não sabe quantas almas já ganhou para Cristo. Não se torna um grande pastor, com uma multidão de seguidores após si. Quem realmente não quer se engrandecer diante dos homens e das mulheres, Não precisa ser nomeado para poder fazer uma grande obra para o Senhor. Só tomará conhecimento de quantas almas ganhou apenas na gloria. E o melhor: não tem do que se gloriar da quantidade de almas que já ganhou. Sabe que não passa de um servo inútil, que está fazendo não mais que a sua obrigação. As almas só lhe serão computadas para efeito de galardão!
Quantidade, no aspecto de “contabilidade de almas”, não significa nada! Não nos compete contá-las para usar seu número para nossa própria glória. Aliás, esta parece ser a grande causa do castigo divino sobre o recenseamento promovido por Davi em Israel (2 Sm 24).Que explicação melhor encontraríamos para tão grande castigo, senão o orgulho de ser líder de uma igreja numerosa.
A maioria das pessoas está, no desempenhar de seus “ministérios”, querendo na verdade ser maiores ou melhores que o próprio Mestre. Este é o problema central da coisa! Queremos ser maiores e melhores!
Não adianta atrair ninguém para si ou supostamente para Cristo, se não temos condições de guiar os que se achegam à luz da Palavra de Deus. Se alguém tem atraído multidões, mas com sua natureza bruta e sem amor afasta estas multidões da pura Palavra de Deus, não está ganhando ninguém para Cristo!

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