Atenção os textos aqui postados são de autoria própria, ou transcritos de alguns sites e ou blogs, caso tenha algum de sua autoria e você quer que coloque seu nome ou os retire escreva-nos.


"Os que confiam no Senhor são como monte de Sião, que não se abalam mas permanecem para sempre"

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O apostolo Paulo não condenou o questionamento e você?
Atos 17, 11 em diante diz, Logo que anoiteceu, os irmãos enviaram Paulo e Silas para a cidade de Beréia. Quando chegaram lá, eles foram à sinagoga. As pessoas dali eram mais bem educadas do que as de Tessalônica e ouviam a mensagem com muito interesse. Todos os dias estudavam as Escrituras Sagradas para saber se o que Paulo dizia era mesmo verdade.  Assim muitos judeus naquela cidade creram, e também não judeus, tanto mulheres da alta sociedade como também muitos homens.
Aquele povo tinha cultura duvidaram e não foram condenados pelo apostolo, por quê?
Uma deficiência entre muitos crentes é que eles não se esforçam muito pensando ou estudando por si mesmos. Ao invés disso, eles só seguem o que alguma outra pessoa disse, e que as proíbem de contestar.
Existem pessoas que têm tomado textos fora do contexto e têm os feito dizer algo que a Bíblia não diz. Alguém pode provar algo que ele quer provar por tomar um ou dois versículos fora de um contexto colocando eles de forma isolada.
Você pode fazer a Bíblia dizer algo que você quer que ela diga. Mas quando você lê o contexto inteiro – a parte inteira da escritura – então ela lança mais luz no assunto. Paulo nos deu uma pista sobre como ler a Bíblia na carta a Timóteo, um jovem ministro e filho espiritual de Paulo. Paulo falou a Timóteo em Segundo Timóteo 2.15 para estudar. Segundo as regras para estudar, você tem que pensar, não é? Você sabe que pode ler sem refletir. Você pode ler as opiniões de um homem ou de uma mulher, mas para estudar, você tem que pensar!  Tenho dito isto e vou continuar dizendo. Não aceite algo só porque eu disse, ou porque alguém disse, questione. Estude a Palavra de Deus por você mesmo e veja se isto é realmente o que a Palavra de Deus diz. Então você não está seguindo o que irmão “fulano” ou alguém disse. Você deve está seguindo o que Deus disse. Não siga o que alguém disse, porque pregadores, assim como qualquer outra pessoa, estão em vários estágios de desenvolvimento espiritual. Você pode estar seguindo um cristão bebê, ou a um ditador ou ditadora, ou mesmo você pode ter se desenvolvido além dele. Paulo disse a Timóteo, um companheiro ministro do Evangelho de Jesus Cristo, para estudar diligentemente e mostrar-se aprovado a Deus (2 Tm 2.15).
Se você tomar de forma contrária às consequências deste verso, uma pessoa que não estuda não está aprovada. Deus não aprova uma pessoa que não estuda. E Ele não aprova seu trabalho. Isto é o porquê muitos ministros terminam num entulho espiritual, sempre vivendo em contenda com os membros.
O que o resto do verso diz? “Estude para mostrar a ti mesmo aprovado a Deus, um trabalhador que não precisa ser envergonhado, QUE MANEJA BEM A PALAVRA DA VERDADE” (2 Tm 2.15). Pessoas muitas vezes têm problemas porque não manejam corretamente a Palavra da verdade. Bem, se ela pode ser manejada corretamente, então ela pode ser manejada incorretamente, cuidado!.
Estudando a Bíblia, sempre me pergunto: “Quem está falando? Sobre o que eles estão falando? E para quem estão falando? , tem fundamento na bíblia?
É muito fácil tomar alguma das coisas que Deus disse e dizer: “Bem, agora Deus está dizendo isto”. Mas você tem que ver para quem Deus está falando. Algumas vezes Ele estava falando para os Judeus; e o que ele disse não se aplica para todas as pessoas, questione.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Obedecer às potestades? — SIM!         Mas a DEUS em primeiro lugar.
“Portanto dai a cada um o  que deveis: A quem  tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.” Rom. 13:7
“Interpretando as Escrituras, deixa claro que é dever 'obedecer às suas ordens legais e sujeitar-se à sua autoridade, não é uma opção, é um dever, independentemente se suas ordens são justas ou não."
De acordo com esta afirmação e explicação, estavam justificados todos os que colaboraram com o nazismo e dirigiram os trens, ligaram as válvulas de gás, acenderam os fornos e cumpriram as ordens legais do governo alemão legalmente instituído a partir de 1933?
Estavam equivocados, ao final, Lutero e Calvino, quando se insurgiram contra as autoridades instituídas de sua época, tanto as da Igreja Romana, quanto as dos reis da França e os príncipes alemães?
E também todos os que se insurgiram contra a escravidão e ajudaram a fuga de escravos, organizaram sociedades 'secretas' para ajudar a libertação de cativos, e também aqueles irmãos que, no Sul dos EUA organizavam comboios de trens que levavam escravos para o Norte, para áreas em que a escravidão não era aceita?
Há uns 250 anos vários pensadores questionaram as autoridades instituídas no que dizia respeito ao reconhecimento das liberdades individuais.
 Veja, estou apenas tentando imaginar como seria se ninguém questionasse nenhuma norma ou ordem emanada das autoridades instituídas. Estou apenas imaginando, quero que você gentilmente medite na minha tão singela dúvida.  Estavam certos então, os que obedeceram a Hitler? Estavam errados os que foram contra as autoridades e lutaram contra a escravidão ou a segregação racial? É dúvida suprema: estavam errados os próprios Lutero e Calvino quando não aceitaram as ordens das autoridades e leis de suas épocas?
Vamos excluir Lutero e Calvino do assunto, pois, eles, teoricamente, estavam livres para desobedecerem às autoridades constituídas, uma vez que estavam lutando por matéria e questão de fé.
Baseado em alguns textos poderíamos argumentar em favor deles, como por exemplo: o profeta Daniel desobedeceu ao rei não "adorando" sua estátua. O apóstolo Pedro da mesma forma, quando afirmou para as autoridades que o mandaram calar: "importa obedecer a Deus primeiro ou a homens?". Os dois entrariam nessa argumentação. Mas note: só e somente só questões relacionadas à fé e à defesa dos preceitos de Deus.
Ou seja, todas as vezes que as autoridades entrarem em choque direto com as escrituras, "em matéria de fé", temos base bíblica para questioná-los e até desobedecê-los.
Como no caso de suas ditaduras particulares, visando seus próprios interesses em amordaçar o povo em nome de Deus.
Mas, a questão aqui é mais complicada, a questão é: quando não se tratar de matéria de fé "especificamente", temos que, obrigatoriamente, cruzar os braços e aceitar com resignação as ordens de todos e todas ditadoras, sob o argumento da Confissão de Fé?
Nada contra as autoridades, más acho que a única autoridade que não deve ser questionada é literalmente a do Deus eterno.
Mágoa, o cárcere da alma
Nós sofremos mais por causa das pessoas do que por causa das circunstâncias. As pessoas nos fazem chorar mais do que as vicissitudes da vida. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas. Os relacionamentos dentro da família, no  trabalho e até igreja, algumas vezes, se tornam tensos. Feridas são abertas na alma e mágoas profundas se instalam no coração. Amizades são rompidas, casamentos são abalados, relacionamentos sólidos entram em  colapso. Nesse processo, a comunicação é rompida, o silêncio gelado substitui as palavras de amor e provoca a desconstrução da imagem do outro se torna uma verdadeira ação de desmonte.
O resultado do adoecimento das relações humanas é a mágoa. Esse sentimento de amargura se instala no solo do coração e lança suas raízes trazendo perturbação para a alma e contaminação para os que vivem ao redor. A mágoa é a ira congelada. A mágoa é o armazenamento do ressentimento. A mágoa é entulhar o coração com rancor, é alimentar-se do absinto do ranço, é afogar-se no lodo do ódio, é viver prisioneiro da armadilha da vingança.
A mágoa é uma prisão. Ela é o cárcere da alma, o calabouço das emoções, a masmorra escura onde seus prisioneiros são atormentados pelos verdugos da consciência. Quem se alimenta da mágoa não tem paz. Não tem liberdade. Não tem alegria. Não conhece o amor. Não tem comunhão com Deus. Não pode adorar a Deus, nem trazer sua oferta ao altar. Quem retém o perdão não pode orar a Deus nem receber dele o perdão.
A mágoa é autodestrutiva. Ferimo-nos  a nós mesmo quando nutrimos mágoa por alguém. Guardar mágoa no coração é como beber veneno pensando que o outro é quem vai morrer. Quem guarda mágoa no coração vive amarrado pelas grossas correntes da culpa. Quem vive nessa masmorra adoece emocional, física e espiritualmente. Há muitas pessoas doentes porque se recusaram a perdoar. Na igreja de Corinto havia pessoas fracas, outras doentes e algumas que já estavam mortas em virtude de relacionamentos adoecidos  (“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo.” 1Co 11.3). Tiago ordena os crentes a confessarem seus pecados uns aos outros para serem curados (“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” Tg 5.16). Há muitas pessoas vivendo cativas no calabouço do diabo, prisioneiras do ódio, acorrentadas pela mágoa, cuja vida espiritual está arruinada. Gente que precisa ser liberta dessa prisão existencial, desse cativeiro espiritual.
O Salmista Davi orou pedindo a Deus para tirar a sua alma do cárcere (“Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome.” Sl 142.7)A chave que abre a porta dessa masmorra é o perdão. O perdão traz cura onde a mágoa gerou doença. O perdão traz reconciliação onde a mágoa gerou afastamento. O perdão traz alegria, onde a mágoa produziu tristeza e dor. O perdão restitui aquilo que a magoa saqueou.  O perdão é a faxina da mente, a assepsia da alma, a limpeza dos porões do coração. Perdoar é zerar a conta. É nunca mais lançar no rosto da pessoa a sua dívida. Perdoar é lembrar-se de sentir dor. Perdoar é não retaliar. É pagar o mal com o bem. É abençoar aqueles que nos amaldiçoaram. É fazer o bem àqueles que nos fizeram o mal. Perdoar é ser um vencedor, pois é vencer o inimigo não com a espada, mas com o amor. Perdoar é sair do cárcere da alma, é ser livre, é viver uma vida maiúscula, superlativa e abundante. Perdoar é viver como Jesus viveu, pois ele não retribuiu o mal com o mal, antes por seus algozes intercedeu. Perdoar é ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.
Chegou a hora de raiar a liberdade em sua vida. A Palavra de Deus liberta: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32). Jesus Cristo liberta: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). É hora de sair do cárcere que prende a sua alma com as grossas algemas da mágoa. É hora de experimentar a liberdade do perdão. É hora de tomar posse da vida abundante que Jesus lhe oferece!
Rev. Hernandes Dias Lopes    Fonte: Jornal A Palavra  - Ano I – Nº 4 – Fev 2010
Adoradores sim Robôs não
Há algo que Deus tem ministrado profundamente em meu coração nos últimos dias. É impressionante como o povo de Deus sabe tão pouco sobre Ele e têm tão pouca intimidade com Ele. O povo de Deus tem dificuldade para desassociar o conhecimento e a intimidade com Deus das atividades ou reuniões da igreja.
Deus alertou-me. Porque eu estava seguindo neste perigoso caminho robótico, mecânico e frio de permanecer apenas executando as atividades da igreja. Pensava eu que este trabalho todo traria intimidade com Deus. Pensava eu que trabalhando para Ele eu conseguiria ser um amigo mais íntimo.
Rompi todos os limites quando pensei que somente indo aos cultos já era o suficiente para que um dia Deus me revelasse coisas inefáveis escondidas em Seu coração.
Com alguns anos de igreja percebi que nada do meu trabalho iria ajudar alguma coisa no meu relacionamento com Ele se eu não me dispusesse a conhecer o coração Dele. Ele é meu Pai, não meu patrão! Não quero ter um relacionamento com Deus de patrão – empregado, e sim de Pai - filho!                                                                                                                                                      Ás vezes quando eu chegava  em  casa  depois de uma reunião na igreja eu pensava: “Ah, já cumpri os dogmas  da minha religião já fiz a vontade Dele, estava até agora trabalhando na obra Dele”. Quando vamos aprender que trabalhar para Deus não é o mesmo que amar e se relacionar com Deus? Quando vamos aprender que Deus prefere que falemos com Ele, que o relacionamento vem antes do trabalho?
Na verdade Ele sempre está conosco (Mateus 28:20), nós é que somos insensíveis demais para perceber, ou simplesmente para crer. Ou somos preguiçosos demais para buscar, ou materialistas demais para entender as coisas espirituais. Você pode ser incrédulo como Tomé ou teológico como Nicodemos. O fato é que precisamos detectar os muros que nos impedem de mergulhar na profundidade de Deus. Precisamos quebrar aquilo que nos leva a ser meros robôs evangélicos.
Deus é muito profundo, muito maravilhoso. Mas para descobrirmos a intimidade Dele precisamos buscar,  buscar e buscar. Não somente através de rituais, cultos e reuniões. Mas com o coração ardendo em qualquer lugar. Desde aquele quartinho escuro de sua casa, o seu escritório, até a biblioteca de sua escola, são lugares que podem se tornar lugares de adoração (Jo 4.21).
Não seja um mero robô adorador, que está programado apenas para ir aos cultos ou trabalhar para a igreja. Você foi programado por Deus para ser um adorador espontâneo, solto e livre como um pássaro. E você  precisa conhece-Lo não apenas de ouvir falar, mas de com Ele estar.
Acredite, conhecer a Deus e Sua intimidade são algo que vale a pena fazer... (Lc 10.41,42)
O verdadeiro ministro se compadece dos pecadores
 O ministro deve ter simpatia, ou seja, capacidade para compartilhar as alegrias ou as tristezas das pessoas que lhe procuram e, ao mesmo tempo, ter capacidade para se colocar no lugar do outro. Só quem tem essas qualidades pode ser um intercessor.
Duas qualificações são necessárias para um verdadeiro ministro.
1. O ministro deve ser compassivo, manso e paciente com aqueles que se desviam por ignorância, por pecado involuntário e por franqueza.
2.      Deve ser designado por Deus. Cristo cumpriu esses requisitos e os  ministros devem  ser seus imitadores.
O verdadeiro pastor é aquele que aprendeu com o mestre nos seus ensinos a buscar a ovelha perdida, curar a machucada, e cuidar das fortes. O ministério de um pastor é fazer aliança e não divisão e contenda entre os membros.
Existem dois padrões de perfeição: o humano e o divino. Ou seja, enquanto tantas vezes somos implacáveis com as pessoas que falham conosco, Deus é paciente e longânimo; enquanto colocamos condições para amar, o amor de Deus é simplesmente incondicional. Deus nos ama por aquilo que somos e não por aquilo que fazemos.
Um dos maiores equívoco do fariseu, é que ele faz o que não tem que fazer e com isto acaba deixando de fazer o que realmente deveria, ou seja, na luta para ser aceito e amado ele deixa de amar. Cumpre todas as regras e se esquece do mandamento que resume toda a lei moral de Deus.
Este duplo erro é  consequência  de um forte bloqueio na sua compreensão acerca da graça divina. Precisamos cada vez mais entender a importância de recebermos o que Deus nos concede gratuitamente. É preciso quebrar esta mentalidade que nos foi introduzida pelas religiões onde temos que merecer o amor de Deus.
Não devemos confundir resultados com frutos.  Um dos problemas dos fariseus é exigir resultados sem ter fruto do Espírito. Na verdade, espiritualmente falando, não adianta forçar resultados exteriores se o caráter não for trabalhado.
Pr. Elias Ribas
Os fariseus não tem misericórdia
 “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque daí o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé” (Mt 23.23).
Os fariseus nos dias de Jesus eram autoridades eclesiásticas que tinham poder para julgar o povo segundo a lei mosaica, mas usavam  um critério rústico, um zelo cego, pesado, sem amor e sem misericórdia. Jesus vendo esse critério os repreende dizendo:
“Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia  quero e não holocausto; pois não vim chamar justo, e sim pecadores, ao arrependimento” (Mt 9.13). Já nos tempos antigos o Senhor Deus repreende os sacerdotes exigindo misericórdia: “Pois misericórdia  quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos” (Oséias 6.6)
A Igreja é de Jesus e não do homem. O Espírito Santo constitui ministros para apascentar e ministrar corretamente a Palavra. Não temos o direito de dirigirmos conforme nossas tradições.
A fé sem o conhecimento pode resultar em fanatismo e heresias. O conhecimento sem fé é intelectualismo ou legalismo. Imaginemos que alguém tem fé, conhecimento, mas não tem amor. Tal pessoa pode ser perigosa,  tornando-se um manipulador e até mesmo agressor.
Quando Tiago e João quiseram pedir fogo do céu para destruir os samaritanos, eles demonstraram que tinham conhecimento e muita fé, mas nenhum amor ao próximo, nenhuma bondade, nenhuma paciência, nenhuma misericórdia, nenhum domínio próprio. Felizmente, Jesus impediu aquela tragédia e, mais tarde, aqueles discípulos aprenderam a amar. Imagine se naquele momento Jesus  não barrasse aqueles homens de (deus).?
(Rm 12.9-10). “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre,  tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará” (1ª Co 13.4-8).
Paulo nos ensina dizendo que o rebanho é de Deus que deve ser apascentado por quem o Espírito Santo constitui bispos. Pois foi remida pelo sangue o de Jesus (v. 28); Mas que do seu meio da igreja se levantaria homens,  e hoje mulheres perversas.
Paulo diz para os líderes espirituais que devem olhar primeiramente para si mesmos e depois para o rebanho; que devem vigiar, e lembrar o exemplo apostólico; que a Palavra de Deus seria sua suficiência. Que deviam seguir o exemplo de trabalho que ele deixara; que lembrassem as palavras do Senhor  Jesus.
Jesus declara que Ele é o Bom Pastor prometido nas profecias. Esta metáfora de Jesus como Bom Pastor ilustra o cuidado terno e devotado que Ele tem pelo seu rebanho. É como se Ele disse: “Eu sou, para com todos aqueles que crêem em Mim. O que um bom pastor é para suas ovelhas; cuidadoso, vigilante, amoroso e misericordioso”.
O mercenário é frio para suas ovelhas, não perdoa e não tem misericórdia. Seu coração está voltado para o materialismo, para suas idéias, tradições, se você não faz como ele quer, ele te coloca para fora, isto é, dispersa, refuga ou exclui do rol de membros, isto porque é o mercenário.
Na parábola dos dois servos, em Mt 24.45-51, Jesus diz que o mal servo (o falso ministro), espancava os seus conservos. Isto prova a crueldade e a falta de amor fraterno, e mais, a falta de temor, pois a Igreja é do Senhor e não minha, mas Daquele que deu o seu sangue para seu resgate. No final desta parábola Jesus diz que virá o Senhor daquele servo num dia que o não espera, e separá-lo-á, e destruirá a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes. Jesus virá para separar os lobos das ovelhas, o joio do trigo, e lançará no lago de fogo, aonde o bicho nunca morre. Por esta razão o mestre Jesus nos advertiu dizendo: “Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus” (Mt 16.6).
O maior exemplo de misericórdia e amor o mestre Jesus deixou-nos quando os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Embora a lei ordenasse que apedrejasse, Jesus diz: “Atire a primeira pedra àquele que nunca pecou” (João 8.3).
Os fariseus eram homens de uma falsa religiosidade. Entretanto, devemos saber que: O amor, a fé, e a misericórdia devem ser a suprema excelência do pastor.
Deus prefere ser compassivo em lugar do cumprimento meticuloso das leis. A misericórdia deve ser um dos atributos do líder. “Finalmente, sede todos de igual ânimo compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes. Não pagando mal por mal ou injúria por injúria...” (1ª Pe 3.8, 9
Os fariseus eram homens de uma falsa religiosidade. Entretanto, devemos saber que: O amor, a fé, e a misericórdia devem ser a suprema excelência do pastor.
A menina dos olhos de Deus
Muitas vezes nos sentimos tão sozinhos que o coração fica pequenino e a dor dói na alma, quantas vezes você já pensou que Deus não estava com você? Tentamos então encontrar uma solução, mas estamos tão cegos e com a dúvida no coração que nos esquecemos  de recorrer Àquele que pode resolver tudo, até o impossível, vamos atrás de (mulheres de deus) ou( homens de deus).
Zacarias destaca ao povo o Poder e Soberania do Senhor, mostrando que, quando alguém mexe com um "Ungido de Deus", é com o Senhor que esse alguém estará mexendo, estará tocando na menina dos olhos de Deus. Você  também é a menina dos olhos de Deus!
Satanás pode até tentar te destruir, mas se você estiver em obediência, ele mesmo sabe que estará comprando briga com o Rei da Glória, com o Deus vivo e poderoso.
Deus nunca nos deixa sozinhos, o que muitas vezes precisamos é aquietarmos nosso coração para ouvirmos Sua voz e sentirmos Sua Presença.
A armadilha mais usada pelo inimigo é exatamente essa, colocar na sua cabeça que Deus não está com você, que não vai te ouvir, que não se preocupa com você. O inimigo faz com que duvidemos do amor maior de Deus.
Acredite, quando estamos com Deus, quem se levanta contra nós está perdido, pois você é selecionado no meio de tantos, jamais Ele abandona um filho ou criatura que clama a Ele.
Não pense em momento algum que você irá solucionar o problema sozinho, esta batalha não é apenas sua e sim do Senhor, que está com você.
Não será pelo seu braço, nem pela sua força, muito menos pelo seu diploma que o problema será resolvido, mas sim pelo Espírito Poderoso de Deus, nada seríamos sem esse poder.
Pode ser que você sinta-se tão pequeno, tão impotente. Quantas vezes o diminuíram?
Pode ser que ninguém queira te ajudar, que ninguém acredite ou confie em você. Muitas vezes as pessoas nos desprezam pelo o que usamos ou  falamos . Enquanto todos estão contra ou desacreditam de você, Deus acredita!
Ele sabe do seu coração, da sua capacidade e não a despreza de maneira alguma. Ele vai te levantar e te usar, e todos os que não te ajudaram ou te desprezaram verão o poder do Deus Vivo agindo em sua vida, te colocando lá no alto em segurança.
Não permita que essas coisas entristeçam seu coração e venha faltar "azeite" na sua casa. Não permita jamais que essa chama se apague em você, mantenha  ela sempre acesa. Continue firme buscando ao Senhor, se encha do Seu Espírito, se encha do conhecimento de Deus, vá à Igreja, ouça a palavra de Deus, Ele está com você e se for preciso Ele levanta até os que estão longe para que venham  te ajudar, Ele faz o sobrenatural acontecer, mas desamparado você não fica!
Não percam mais tempo ouvindo outras pessoas, procurando soluções, ouça o Senhor, Ele tem uma resposta para tudo na sua vida. Busque a Deus enquanto há tempo, ninguém o conhece o suficiente para que não precise mais buscá-lo. Os tempos estão difíceis e breve está a volta do Senhor, não perca a oportunidade de ouvir AGORA, ainda a tempo de você mudar o rumo dessa história, sair do cativeiro, se apegar com Cristo e restaurar sua felicidade! (Isaías 55:1)
É mas não fique  orgulhoso:  Davi, Estevão, Paulo, João..etc  também eram ungidos mas nem por isto escaparam da desgraça material.
Evangelho da prosperidade
A bíblia ensina que seremos ricos é saudáveis neste mundo?  Não  necessariamente, a  bíblia não ensina que Deus sempre deseja a abundância material ou a boa saúde para seus filhos. Apesar dos ensinamentos das Escrituras, vários pregadores de grande acesso ao público estão agora pregando "evangelhos da saúde e da riqueza". Esta ênfase que as pessoas dão à prosperidade e à saúde física é, na verdade, o materialismo disfarçado de religião. Na verdade é uma forma de usar o corpo para encher os “celeiros”, sem qualquer compromisso com a alma. Porque a palavra diz: buscai  primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e as demais coisas vos serão acrescentadas.
Prosperidade, no sentido bíblico, é a medida das bênçãos de Deus, segundo Sua vontade. Não se trata apenas de “ser rico” ou ter “ótima saúde”, mas possuir: sabedoria, dons, bom esposo (a), filhos obedientes e fiéis a Deus, honras, paz, segurança, etc.   Como obter prosperidade?
Sendo obediente: A obediência á vontade de Deus leva o homem a gozar paz, harmonia, segurança, e usufruir dos benefícios que Deus tem reservado àqueles que O amam  Podemos pedir prosperidade para Deus?
Sem dúvida, Ele nos quer abençoar sempre!  (Mt 6.33, Fp 4.19). O que ocorre, com frequência, é que a prosperidade é pregada com segundas intenções, aí então ocorre o engano da “prosperidade sem responsabilidade”.
Os que servem a Deus frequentemente  são pessoas de renda muito baixa. Neste mundo, Cristo foi pobre (Lucas 9:58). Paulo várias vezes o foi (2 Coríntios 11:23-27). Os cristãos hebreus também foram (Hebreus 10:37). Homens fiéis  à vontade divina, algumas vezes ficaram desamparados, necessitados de recursos (Hebreus 11:37).
Os que servem a Deus são frequentemente  doentes e enfermos. Paulo deixou Trófimo doente em Mileto (2 Timóteo 4:20). Timóteo foi aconselhado a usar um pouco de vinho medicinal "por causa do teu estômago e das tuas frequentes  enfermidades" (1 Timóteo 5:23). Somos encorajados a orar por aqueles que estão doentes e sabemos que, se for à vontade de Deus, eles poderão ser curados. Mas nem sempre esta é a vontade de Deus! Aqueles que ensinam o evangelho da saúde perfeita, muitas vezes induzem as pessoas a viverem revoltadas por não receberem a cura ou a prosperidade a qualquer preço, mesmo sem obediência, desde que a façam com fé, é claro que isto seria muito confortante.
Não estou fazendo apologia à pobreza e a miséria, mas a realidade do que foi e é o povo de Deus desde o principio,  o nosso reino não é deste mundo.
A popularidade dos evangelhos da saúde e da riqueza é uma boa evidência de como anda a orientação em nosso mundo. Devemos aprender a fixar nossas esperanças completamente na graça divina que está por vir de acordo com a revelação de Cristo (1 Pedro 1:13), e não na riqueza e na saúde desta vida.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Rebeldes Sem Causa?
A obediência aos lideres nos dias atuais esta ficando cada vez mais difícil. Mais porque muita gente hoje não quer submeter se aos seus pastores e lideres, onde esta a falha?
A desobediência não acontece da noite para o dia, ela é um processo. Algumas pessoas não sabem que estão caminhando para rota da desobediência, e outras que as estão empurrando. Vejamos quais os estágios antes de se tornar totalmente desobediente.
1- Espírito da arrogância, de ambos os lados, lideres e subordinados.
O espírito da arrogância e sutil. Ele é sempre cheio de boa intenção.                                 
 O subordinado diz meu líder foi o errado, o líder diz não o subordinado é que não quer submeter-se, ficam as ofensas não resolvidas.                                                                                              
Há pessoas que sempre são “ofendidas e nunca ofende ninguém”.
Olhe em sua volta, você conhece alguém que foi machucada e não resolveu isto? Estas pessoas poderão ser infiéis com o tempo. Olhe a historia de Absalão:
Ele ficou magoado quando Amnom estuprou sua irmã Tamar ,depois ficou mais magoado ainda quando Davi não cumpriu o que ordenava a lei, Davi não agiu como a lei mandava isto gerou magoa em  Absalão,  que daquele dia em diante não via mais Davi como Rei e nem autoridade, porque ele estava  usando ,”dois pesos e duas medidas.”
Quando ele cresceu tentou roubar o trono do pai, pois não o via como autoridade, devido a injustiça que ele cometeu. Muitas vezes quando “passamos a mão na,” cabeça “dos nossos, revoltamos os demais”.
Será que você não esta provocando a ira do seu irmão, do seu subordinado, ou do seu filho, usando “dois pesos e duas medidas”?
Como anda seu coração meu irmão? Tem algo não resolvido. Resolva antes que você se torne um ditador ou um rebelde.  
2 ) Passividade e afastamento.
Depois de serem ofendidas, estas pessoas se tornam passivas, ou seja, passam a não se envolverem e ficam distantes.
Algumas pessoas quando estão neste estagio arrumam todo tipo de desculpa para não se envolverem, mas na verdade o quê esta acontecendo é que elas estão decepcionadas, se for com o líder, a caminho do afastamento da igreja. Você que é pai ou líder, a bíblia diz:
Filhos, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe, pois isso é certo.
Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, vocês devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos.
A orientação da Palavra de Deus é importante para o sucesso do relacionamento de pais com filhos, e lideres com liderados.
É muito importante o bom convívio da família e igreja; existem pais e lideres que provocam ira aos seus filhos ou seus liderados, trazendo como consequência, uma convivência desagradável. Vivemos hoje em um mundo estressado e contaminado pelo “eu” que cooperam como um péssimo exemplo de comunicação harmônica entre as pessoas; sem contar com a autossuficiência de ambos os lados, que impede um relacionamento melhor entre  líder e comunidade.
A receita para o sucesso é simples: procure reservar tempo para seus filhos e seus irmãos da igreja, esqueça por um tempo os “dogmas” priorize aquilo que é mais  importante na sua vida que é ser feliz,  faça do seu tempo com seus filhos algo de muito valor para o bom relacionamento; não deixe que a boa comunicação seja atingida pela influência de terceiros; procure entender o comportamento e as complexidades de seus lideres e seus liderados, coloque Deus no centro deste relacionamento, priorizando um momento para um crescimento espiritual. Lembre-se: se você é líder é porque Deus lhe presenteou com a oportunidade de contribuir na formação espiritual, psicológica, moral e educacional de alguém. Portanto, faça desta oportunidade um estilo de vida para a felicidade sua e de seus irmãos.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

POLITICA   III
As elites e os políticos brasileiros tratam as coisas púbicas como de fossem suas e organizam o Estado com leis que servem aos seus interesses individuais, sem se importar com o bem comum, mas nos sabemos que é um bem de todos. A sociedade dita regras e costumes culturalmente reconhecidos. Na Igreja esta realidade não é muito diferente, pois temos visto na atualidade cristãos, pastores e lideres com algumas exceções,  usam de uma forma irresponsável o dinheiro que é destinado a Obra de Deus. Lideres cristãos querendo entrar no estrangeiro com dólares dentro da Bíblia para não declarar esse dinheiro, e olhe que o senhor falou, dai a César o que é de César.
É triste ver no nosso cenário nacional cristão que se envolvem nesse lamaçal de mentira, desvio e lavagem de dinheiro público e propina, escandalizando a Igreja do Deus Vivo. Já vimos na mídia parlamentares evangélicos orando por propinas, tudo isso é o reflexo de cristãos longes do compromisso com as coisas do Reino de Deus. Muitos usam em beneficio próprio e não para a evangelização, construção de templos e de trabalhos sociais.
O povo evangélico precisa aprender a pensar e agir politicamente, pensar e agir politicamente é estar envolvido e preocupado com questões da sociedade atual, com o uso do dinheiro público, quando falo de dinheiro público não estou me referindo só a dinheiro que é administrado pelos poderes governamentais seculares, mas ao dinheiro que também estão em nossas Igrejas, que deveria ser também um bem da comunidade.
Mas apesar de tanta sujeira no meio evangélico o cristão que examina as escrituras não e pego de surpresa,  pois ele já sabia que estes escândalos viriam.                                                           

domingo, 12 de agosto de 2012

POLITICA&RELIGIÂO
Dizem que política, futebol e religião não se discute,  e se não se discutem tais temas nem em roda de amigos, quanto mais em roda de inimigos, agora imaginem que com estas tendências atuais de partidos políticos se aliarem à igrejas, será que a coisa não pega fogo? Se houvesse a mínima possibilidade de se aliarem a clubes de futebol, seria explosivo! Uma tentativa açucarada de nos fazerem gostar da disciplina História é nos lembrar  que ela serve sobretudo para que, ao  depararmos com toda a atroz História da humanidade não repitamos os erros dos nossos antepassados.
Quando os honestos governam, o povo se alegra; mas, quando os maus dominam, o povo reclama, e onde estão os honestos?
Este tema é sempre intrigante, há aqueles que pensam: “Crente nem deve se aproximar destas coisas. Isto é terreno sujo, corrupto, vai acabar se perdendo!” Para outros: “política e religião não combinam”.
 A participação política é parte da vida cristã, pois os cristãos, tal como Jesus, precisam desafiar as injustiças, contribuindo para a construção de uma sociedade verdadeiramente justa e solidária. Essa contribuição se dá através de idéias e ações capazes de aumentar as oportunidades e melhorar a distribuição das riquezas produzidas pelo País. Também se concretiza no voto consciente, na fiscalização do mandato dos políticos eleitos  e até na candidatura aos cargos políticos, como forma de promover o bem comum”.
Sabemos que pela mão dos políticos, passam as decisões que afetam diretamente nossas vidas, para o bem ou para o mau.
Qual deve ser nossa participação? Ativa ou passiva? Será que todos que se envolve com política se tornam corruptos e corruptores? Será que fé e política podem andar abraçadas?
Creio firmemente que os cristãos devem ter uma participação ativa e não se corromper. A política não  é lugar para “homens e mulheres de Deus” e sim  para os homens e mulheres de bem.
Jesus ordenou que seus discípulos fossem como o fermento que contamina toda a massa. A influência foi tal que dos cristãos foi dito “estes que transtornaram o mundo chegaram até nós”. Fala que seus discípulos são o “sal da terra e luz do mundo”. Ser sal e luz fala em transformar a sociedade onde está inserida para o que é bom , seja ela qual for.

A superstição em torno da onomatomancia
Já vem de longe a superstição de que o nome pode exercer influência no caráter e no destino da pessoa, ou seja, do seu  portador
A importância que os antigos conferiam aos nomes próprios foi, a princípio, muito razoável, porém, degenerou-se bem depressa numa   ideia   supersticiosa. Persuadidos  de que havia um poder misterioso em cada nome e de que os nomes tinham uma influência direta sobre aqueles que os usavam, começaram a ter um grande cuidado para escolher alguns cujas significações fossem de feliz sorte”.
A Igreja Romana, com base nessas superstições, exerceu influência considerável sobre os fiéis no momento em que estes buscavam um nome para impor aos seus filhos: “Ela [a igreja católica] empenhou-se sempre, desde os primeiros tempos, para que seus fiéis tivessem nomes santificados”.
Infelizmente, essa crendice tem sido amplamente propagada até mesmo no meio evangélico. Muitos cristãos sinceros, por desconhecerem as doutrinas basilares do cristianismo  ignorarem seus textos áureos (2Co 5.17; Gl 3.10-13; Ef 1.3), têm aceitado, passivamente, essa heresia supersticiosa.
Segundo os apologistas dessa “superstição”, existem nomes próprios que trazem prognósticos negativos pelo fato de estarem carregados de maldição. Nomes como Jacó, Mara, Cláudia e Adriana são comumente citados pelos supersticiosos como sinônimo de mau presságio. Crêem que os mesmos trazem consigo um prognóstico negativo para o seu portador, por conta da carga de maldição que carregam. Jacó, justificam, significa “enganador”; Mara, “amarga, amargura”; Cláudia, “coxa, manca”; e Adriana, “deusa das trevas”.
Essas declarações iniciais são bastante significativas para conhecermos melhor essa prática antibíblica, cujas raízes estão nos cultos e crenças do paganismo. É bem verdade que existem alguns nomes que, por causa de sua conotação ridícula, devem ser evitados, a fim de que o seu portador não seja exposto a situações vexatórias, irônicas, depreciativas. Mas evitar um nome por atribuir-lhe um poder misterioso, que lhe anda anexo, capaz de prever o futuro do seu portador, é cair no engano da superstição e mergulhar num mar de conceitos antibíblicos.
O fator bíblico-teológico
A Bíblia é radicalmente contra todo e qualquer tipo de adivinhação (Lv 20.27; Dt 18:9-15). E todos os crentes sabem que o ato de prever o destino das pessoas, por meio de seus nomes, é um tipo de adivinhação conhecida como “onomatomancia”, cujo significado é: “adivinhação fundada no nome da pessoa”.
Os nomes bíblicos eram, em sua maioria, impostos ou mudados com o objetivo de espelhar ou traduzir o caráter ou o atributo do seu portador. Um claro exemplo dessa assertiva são os chamados “teónimos”, ou seja, os nomes de Deus. Eles exprimem, de modo singular, um traço do caráter divino. Nomes como: El-Eliom (Deus Altíssimo); El-Shadai (Deus Todo-Poderoso); Jeová – Jiré (O Senhor proverá); etc., falam da transcendência, da onipotência e do cuidado providencial de Deus.
Contudo, ainda mais incisivos são os nomes chamados “teóforos”, isto é, os que trazem consigo um elemento divino (Yeshua, “Jeová é salvação”; Eliyahú ou Eliyah, “Jeová é Deus”; entre outros), pois exprimem confiança filial, gratidão, respeito para com os atributos da divindade, voto ou bênção.
A Bíblia não faz alusão a nenhum personagem cujo caráter ou destino tenha sido alterado por conta da imposição do nome, porque os nomes não eram impostos com essa finalidade. Deus mudou o nome de Abrão, “pai elevado”, para Abraão, “pai de uma multidão”, apenas para reafirmar a promessa feita ao patriarca vinte e quatro anos, aproximadamente, antes dessa mudança (Gn 12.1-3; 17.5).
O nome de Salomão, que quer dizer “pacífico”, por exemplo, foi escolhido por Deus antes mesmo de ele ter nascido. Seu nome prenunciava o caráter do seu reino de paz e prosperidade, assim como prefigurava o reinado messiânico. O nome Ismael, “Deus ouviu”, foi imposto sob a orientação de Deus para exprimir sua atenção à aflição de Agar.
O nome de Isaque, que significa “riso, ele ri”, também foi escolhido pelo próprio Deus para lembrar o riso de Sara, sua mãe.
Já o nome Benoni, “filho da minha dor”, traduzia perfeitamente o sofrimento de Raquel no momento de dar à luz.
Mas de todos esses, o exemplo mais clássico é o de Jesus (forma grega do nome Josué, oriunda do hebraico Yeshua, que significa “Jeová é salvação”). Seu nome foi previamente escolhido por Deus a fim de proclamar a sua graça salvífica a todo aquele que crê.
Entretanto, a despeito de todos esses exemplos, o nome bíblico mais convocado para a defesa daqueles que atribuem poder de maledicência aos nomes é o de Jacó, por isso dedicaremos a esse nome uma consideração especial.
Considerações sobre o significado de alguns nomes bíblicos
Jacó recebeu esse nome por conta das circunstâncias do seu nascimento. Logo após o nascimento de Esaú, Jacó aparece segurado ao seu calcanhar, razão pela qual seus pais lhe chamaram Jacó, do hebraico Yaakov (preso à raiz akêb: “calcanhar”), cujo significado é: “o que segura o calcanhar”. Mas, então, de onde nos veio o significado “enganador”, tão comumente conferido ao nome Jacó?
Veio da ira, da mágoa e da revolta de Esaú, seu irmão que, ao ver-se privado das bênçãos da primogenitura, disse: “Não é o seu nome justamente Jacó, tanto que já duas vezes me enganou?” (Gn 27.36).
Nessa expressão de Esaú, o nome Jacó está preso à raiz akob, com o sentido de “enganar”, passando a significar “enganador”. Mas essa etimologia é extremamente suspeita, pois está relacionada à expressão de alguém que ficou irado até a morte (Gn 27.41). Além disso, a acusação de Esaú, ao qualificar seu irmão como enganador, também não é totalmente apropriada, e dependendo do prisma em que se analisa a contenda familiar, pode até mesmo se constituir em uma inversão de papéis. Esaú estava reclamando pelo direito à primogenitura que ele próprio havia vendido para Jacó. Logo, não foi enganado. Ao contrário, vendeu seu direito para Jacó de livre e espontânea vontade (Cf. Hb 12.16,17).
Por outro lado, dizer que Jacó enganava Labão, seu sogro, enquanto trabalhava para ele, e justificar, com isso, sua prosperidade, é excluir o agir de Deus em todo aquele acontecimento (Gn 30.27-43; 31.9-16). Sua prosperidade foi fruto da bênção de Deus que, milagrosamente, interveio na sua causa, porque, muito antes de seu nome ser mudado, a bênção divina já repousava sobre Jacó (Gn 25.19-23; 28.10-15; 27.26-29; 28.1-4).
Outro equívoco bastante difundido é o de que a bênção de Deus na vida de Jacó surgiu a partir do seu encontro com o anjo do Senhor em Peniel, onde teve o seu nome mudado para Israel. Em verdade, naquele encontro Jacó colheu três significativos resultados. Vejamos:
• Uma deficiência física (Gn 32.25,31).
• A mudança do seu nome de Jacó para Israel, que significa: “campeão com Deus, o que luta ou prevalece com Deus” (Gn 32.28).
• Recebeu a bênção que havia pedido (Gn 32.9-12,29).                                                                                 Mas em que consistia a bênção que Jacó recebeu?
Em primeiro lugar, tanto as bênçãos espirituais quanto as financeiras Jacó já as havia recebido conforme Deus lhe havia prometido (Gn 27.27-29; 28.1-4,10-14; 30.27-43; 32.9,10; 33.11). Em segundo lugar, Jacó não recebeu a cura física, pois, mesmo depois da mudança do seu nome e de ter recebido a referida bênção, ele continuou manquejando de uma coxa (Gn 32.25,31).
“Bons” nomes e maus comportamentos
Joel, Abias e Zedequias
Os filhos do profeta Samuel chamavam-se Joel (“Jeová é Deus”) e Abias (“Jeová é Pai”). No entanto, não andaram nos caminhos de seu pai e se inclinaram à avareza, aceitaram suborno e perverteram o direito (1Sm 8.1-3).
O nome Zedequias significa: “Jeová é justo ou justiça de Jeová”. Mas, embora possua bons significados, encontramos na Bíblia um personagem com esse nome que era falso profeta. E o pior. Ele se uniu aos profetas de Baal e esbofeteou o profeta Micaías, homem de Deus, praticando a maior injustiça. E outro profeta chamado Zedequias era imoral e mentiroso (1Rs 22.11,12,24,25; Jr 29.21-23).
Absalão, Judas, Alexandre e Tobias
Absalão significa: “Pai da paz”. Todavia, mandou assassinar Amnom, seu irmão (2Sm 13.32). Traiu seu próprio pai, promovendo rebelião, guerra e destruição em Israel. Mas acabou morrendo tragicamente, com o pescoço pendurado no galho de uma árvore (2Sm 15 a 18).
O significado do nome Judas Iscariotes é: “louvor, louvado”, mas nem por isso Judas deixou de trair Jesus.
O nome Tobias significa: “Jeová é bom”. Mas, no Antigo Testamento, esse personagem foi opositor de Esdras e Neemias (Ne 2.10,19). Jeroboão, cujo nome significa: “o que aumenta o povo”, dividiu a nação, mergulhando-a na idolatria e conduzindo-a à destruição (1Rs 13.33).
Se por um lado esses personagens, com nomes de significados tão aprazíveis, não viveram de acordo com aquilo que os seus nomes representavam, por outro lado temos pessoas que, apesar de possuírem nomes com significados negativos, viveram de um modo digno da Palavra de Deus.
“Maus” nomes e bons comportamentos
Paulo, por exemplo, significa “pequeno”. Não obstante, foi o maior dos apóstolos, um baluarte da fé, e o maior expoente do pensamento cristão. Foi ele quem lançou as bases doutrinárias da Igreja, difundiu o evangelho em quase todo o mundo conhecido de sua época.
Apolo, apesar de o seu nome ser de um deus da mitologia grega, e significar “destruidor”, foi “poderoso nas Escrituras”, ganhador e edificador de almas, e tido como um grande homem de Deus, ao lado de Paulo e Pedro (At 18.24-26; 1Co 1.12; 3.4-6,22; 4.6).
Entre os companheiros de Paulo, por exemplo, temos:
Hermes - Nome de um deus mitológico. Hermas, nome derivado de Hermes, o intérprete dos deuses do panteão grego.
Herodião - Nome derivado de Herodes que, do siríaco, significa: “dragão em fogo”.
Ninfa - Não obstante possuir o nome de uma deusa da mitologia grega, tinha uma igreja em sua própria casa.
Narciso - Nome de um deus mitológico amante de sua própria beleza.
Nereu - Nome do deus marinho, esposo da deusa Dóris (ninfa marinha e mãe das cinqüenta nereidas).
Febe - Um epíteto de Artemisa, a Diana dos efésios e deusa da Lua.
Epafrodito - Nome derivado de Afrodite, deusa da fertilidade.
Zenas - Derivado de Zeus, o deus supremo do panteão grego.
Todos esses personagens, não obstante seus nomes estarem diretamente ligados aos deuses pagãos, foram homens e mulheres abençoados por Deus. Viveram uma vida pia, santa e justa na presença do Senhor, pois não sofreram as influências negativas das divindades às quais seus nomes estavam ligados. Textos bíblicos que devem ser conferidos: Romanos 16.1; 16.11; 16.14,15; Filipenses 2.25-30; Colossenses 4.15; e Tito 3.13.
Temos, ainda, por exemplo, os quatro jovens hebreus: Daniel, Hananias, Misael e Azarias, que viveram numa corte pagã e tiveram seus nomes mudados por outros ligados às divindades babilônicas. Todavia, não deixaram de ser fiéis ao seu Deus. Pelo contrário, andaram de tal maneira na presença do Senhor que fez que o monarca da Babilônia baixasse um decreto em que todos deviam temer e tremer diante do Deus de Israel (Dn 1.7-21; 2.46-49; 3.1-30; 6.25-28

Somos responsáveis pelos nossos atos?

O ser humano é dotado de raciocínio e tem livre arbítrio, pena que as vezes ele faz mal uso deste. Ninguém é responsável por nossos atos sejam eles  bons ou más, a não ser nós    mesmos. Deus dá a cada dia uma página nova  no livro de nossa vida, e o que escrevemos nela corre por nossa conta." Aquilo que plantamos colhemos, por isso é muito bom começarmos a selecionar nossas plantações para não termos que culpar ninguém por nossas colheitas.
Eu diria então que somos o ápice da criação de Deus Ele fez o céu, a terra, os animais o mar e tudo o que é belo e somente ao homem deu o direito de raciocinar. Então por que atribuir aos outros nossas boas ou más ações? Nossos erros e nossos acertos são produtos de nossa própria consciência.
Somos seres omissos com a natureza de nossos atos, aprendemos a culpar os outros pelo que fazemos ou pelo que somos levados a fazer, e não observamos com responsabilidade a consequência de nossas escolhas e decisões a  julgar o certo pelo errado, tomar o errado pelo certo e depois dizer que Deus  ou o Diabo influenciam nos nossos atos  irresponsáveis .
Deus Ele realmente é responsável por tudo que é do bem. Mas eis a questão! Quantos são sábios de conhecimentos sobre o que é do agrado dele e vivem praticando atrocidades. Dá para entender?  não  entendo. Deus ama a todos, só não ama o que fazemos de errado sendo contra suas leis. Exemplo: Ele ama o homossexual, mas abomina o ato que eles cometem, ele ama o espírita, mas abomina o espiritismo, ele ama uma prostituta, mas abomina a prostituição  etç. Assim o que ele deixou ele não tira, que é o livre arbítrio sendo uma prova de teste para cada um de nós passarmos. Somos responsáveis por tudo que escolhemos e fazemos na vida, ate mesmo de dar lugar ao diabo,   precisamos estar sempre conscientes ao fazermos nossas escolhas. É preciso que as pessoas sejam mais responsáveis e parem de colocar culpa quando não dá certo é culpa de Deus por não ter permitido. E se tudo de mal que nos acontece é do (Diabo). Na vida todas ações terá uma reação e mais adiante veremos os reflexos das mesmas. A vida é feita de escolha e depende do que semearmos hoje para colhermos amanhã. Somos livres, então todo cuidado é pouco ao agir e depois tentar nos livrar das nossas responsabilidades das ações praticadas! Todos nós somos filhos de Deus, somos humanos, apesar de falhos e pecadores, mesmo assim ele ama a todos sem fazer nenhuma distinção.

A Forma Apropriada Para os Cristãos Discordarem

"Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros" [Gálatas 5:15].
Há, infelizmente, muitos princípios e preceitos da fé que produzem divergência dentro da comunidade cristã. É por isso que existem hoje tantas denominações e seitas diferentes. Faz parte  da natureza  humana   gravitar em torno daqueles que possuem uma mesma ideologia. E uma defesa vigorosa dos princípios e preceitos em discussão provoca uma forte reação  pois todos os lados (algumas questões possuem várias facções opostas) acham que estão certos. Mas, ao mesmo tempo em que defendemos nossa posição, é de extrema importância ter em mente que aqueles que divergem de nossa opinião também têm Cristo como seu Senhor e Salvador, portanto, devem ser tratados com toda a gentileza e cortesia como nos gostaríamos de ser tratados.
Questionamentos podem, de fato, ser saudáveis. Quando as Escrituras são examinadas e os prós e os contras das questões doutrinárias são debatidos, eventualmente descobre-se que algumas crenças sustentadas estão erradas! Por várias vezes fui convencido a adotar uma posição diferente após considerar cuidadosamente um argumento contrário, à luz das Escrituras. Sabe-se que é uma realidade duas pessoas lerem exatamente as mesmas palavras e estabelecerem opiniões totalmente diferentes quanto ao que foi realmente dito. Por isso, muitas vezes é útil consultar comentários que tragam os textos gregos e hebraicos originais. Porém, mesmo estudiosos da Bíblia que possuem formação acadêmica têm opiniões diferentes — Por isso, cuidado para não ser seduzido pela síndrome da "Minha opinião está certa e todos que discordam estão totalmente errados".
Estou dando esse alerta porque nestes últimos dias (2 Timóteo 3:1) tem surgido pessosas, afirmando solenemente ser a base sobre a qual a verdade suprema repousa. Todos que se atrevem a não concordar com elas são condenados com uma carga de retórica cruel cuja intensidade é quase inacreditável. Classifica  as pessoas como usados pelo "demônio" são rebeldes se não obedecerem seus caprichos.  Na verdade, é tão comum que os proponentes dessa crença em particular parecem fantoches programados! Basta confrontá-los para que eles cuspam veneno em todas as direções. Mas esse tipo de impetuosidade é próprio do caráter cristão? Será que essa atitude pretensiosa e arrogante pode levar as pessoas a Cristo?
Sei que devo ter sempre em mente que também sou pecador e não sei tudo. Assim, tudo que posso, ou devo fazer, é apresentar uma opinião baseada em minha compreensão das Escrituras. Então, se não chegamos a um consenso sobre o assunto em questão, devemos concordar em discordar sem gerar discórdia! Amém?
"A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um" [Colossenses 4:6].
Ter de admitir que  estamos  errados não é muito agradável e a maioria de nós evita isso energicamente. Mas, quando Deus faz brilhar a luz da verdade sobre o erro, temos de engolir nosso orgulho e promover as mudanças adequadas em nossa opinião. Perceber que sempre há a possibilidade de cometermos enganos e estarmos dispostos a mudar é espiritualmente benéfico. Dogmatismo extremo e humildade religiosa raramente são compatíveis.