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"Os que confiam no Senhor são como monte de Sião, que não se abalam mas permanecem para sempre"

domingo, 12 de outubro de 2014

A Deus o que é de Deus

No decorrer da história da humanidade, muito tem se tentado entender os aspectos que separam a vida humana, daqueles que são especificamente parte da vontade de Deus, no seu relacionamento pessoal com o homem. Há um mal entendimento a esse respeito.
Vemos várias tentativas de humanizar o pensamento divino. E por fim, tratam a Deus achando que ele pensa como homem e, fazem essa troca confusa, dando crédito divino ao ser humano.
No livro de Mateus, capítulo 22:16-22, nos deparamos com uma situação vivida por Jesus, que pode servir como ilustração para o exposto acima. Trata-se de uma pergunta maliciosa. Os Judeus não conseguiram entender que o reino de Deus não era deste mundo, assim tentavam de qualquer forma induzir o Mestre contra o Estado.
"Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César, ou não?" Mateus 22:17
Os fariseus esperavam que Jesus fosse um messias libertador  político. Queriam que ele liderasse uma revolução, uma espécie de guerra que expulsasse os romanos. O mestre porém vinha ensinando que a única coisa capaz de libertar verdadeiramente o homem da opressão, é uma mudança interior.
Espadas e armas causam uma falsa paz. Uma revolta combate  apenas os sintomas de uma opressão humana. Jesus pregava para combater a causa. A paz de Jesus é aquela que transforma o coração. Como interior renovado, ai sim se pode modificar o comportamento.
"Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus." Mateus 22:21-22
O que é de Deus e o que é de César
Assim, aquela pergunta tem uma resposta certa. César, aqui, representa essa opressão humana sobre os demais. César representa este sistema humano que quer obter obediência através  do medo, pelo uso da força. "Dai a César o que é de César".
E este sistema humano sempre foi caracterizado pelas injustiças, desigualdades e preconceitos. Tudo isto é fruto de uma sociedade que se rebelou e escolheu viver longe de Deus. César é assim mesmo. Vem cheio de impostos e obrigações pesadas.
E há muitos que tratam Deus como se fosse César. Buscam um relacionamento com Deus através de barganhas e medos. Servem a Deus como que por uma obrigação, semelhante àquela dada a César.
Mas se César é símbolo do dinheiro, poder humano, a graça é o símbolo do poder de Deus. "Dai a Deus o que é de Deus". De Deus é um coração sincero. Deus espera uma obediência voluntária, não forçada, não constrangida.
A  Deus pertence uma adoração em espírito e em verdade. A Deus pertence as nossas boas obras, o autocontrole, o frear da língua. A Deus  pertence o compartilhar o amor, o perdão e o dividir o pão com o próximo. Enfim...e licito pagar tributo a Cesar?
Não devemos confundir. Não podemos também nos deixar manipular. Muitos usam deste texto e tentam atribuir a Deus, aquilo que seria de "César". Não se deixe enganar. A  Deus o que é de Deus e a César o que é de César.
Pra refletir

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Portanto, meus “amados, fugi da idolatria.” - Co 10.14

A idolatria evangélica se consolida de maneira incontestável. Não há como escapar das evidências gritantes que denunciam esta crescente onda de se prestar culto a deuses que vão sendo criados, sacramentados e adorados nos altares levantados pelo povo outrora avesso a tal prática.
Os templos deixaram de serem lugares de adoração e se transformaram em lugares adorados.
A idolatria por templos há muito vem se instalando entre as denominações que disputam a primazia arquitetônica. A idolatria aqui se configura nos milhões investidos em igrejas repletas de artifícios high tec, mas podem se manifestar no pretensioso e ambicioso futuro centro de romaria gospel podemos encontrar templos que consumiram milhões em dízimos e ofertas que hoje estão abandonados, porém, o cúmulo do absurdo é saber que há até denominações cometendo a insensatez de transformar templo em museu!
A pastorlatria, a bispolatria e a apostolatria chegam a níveis tão escabrosos que alguns deles já se auto intitulam “pais” e “patriarcas” – isto é idolatria pra diabo nenhum botar defeito!
Homens e mulheres que deveriam levar as pessoas à adoração ao único Deus roubam a glória do Criador com suas excentricidades e performances recheadas de efeitos especiais; com técnicas de oratória e muito, muito jogo de cena. Estes são capazes de gerar catarse coletiva em estádios lotados de gente ignorante das verdades bíblicas. Os tais estão longe da vida piedosa e da santidade características de verdadeiros servos de Deus.
Na era das celebridades instantâneas, cantores, bandas e outros artistas do meio evangélico levam plateias ao delírio – plateias estas, em sua grande maioria, atraídas pelos espetáculos de luzes e sons ou simplesmente interessados em seus ídolos, nada mais. Alguns ensaiam gritos que confessam seus pecados ao escancararem sua apostasia: “cadê você, eu vim aqui só pra te ver”.
Não poderia deixar de comentar sobre as famigeradas e idolátricas campanhas e correntes que se instalaram de tal maneira nas mais distintas denominações, deformando a prática da fé de tal forma que muitos crentes de hoje são tão viciados em patuás e mandingas à moda evangélica  que muitos deles não dão um passo sequer sem certas práticas ritualísticas, ou sem seus objetos de sorte. É fogueira santa pra cá; é sal grosso e rosa ungida pra lá… Enfim, tudo tão semelhante ao paganismo e pra macumbeiro nenhum botar defeito!
Mas, ainda há muitas coisas que os crentes modernos idolatram, há muitos crentes que idolatram seus próprios corpos, que dedicam horas e horas no facebook,  watzap, horas para alcançar um bumbum perfeito, mas não encontram tempo para orar e praticar devocional bíblica. Há os que idolatram seus bens, suas famílias, seus hobbies, suas empresas, suas agendas e até suas carreiras.
Toda idolatria é demoníaca, logo, crentes idólatras estão desviados e não têm parte com Deus. É preciso que haja reconhecimento de que tais práticas são reprováveis; faz-se também necessário o arrependimento e conversão genuínos, seguidos de sincera decisão em viver sob o domínio do Espírito Santo e a regência da Palavra. Só assim haverá libertação.                                              
Pra refletir
Pr. Aécio Felismino da Silva

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