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"Os que confiam no Senhor são como monte de Sião, que não se abalam mas permanecem para sempre"

sábado, 28 de junho de 2014

"Por que Deus permite que coisas ruins aconteçam com boas pessoas?"

Resposta: Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas? Esta é uma das perguntas difíceis de toda a teologia. Deus é eterno, infinito, onisciente, onipresente, onipotente, etc. Por que nós, seres humanos (que não somos eternos, infinitos, oniscientes, onipresentes, onipotentes) vamos esperar que sejamos capazes de compreender inteiramente os caminhos de Deus? O livro de Jó lida com esta questão. Deus permitiu que Satanás fizesse tudo o que desejou com Jó, exceto matá-lo. Qual foi a reação de Jó? “Ainda que ele me mate, nele esperarei” (Jó 13:15). “... o Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21). Jó não compreendeu por que Deus tinha permitido as coisas que permitiu, mas sabia que Deus era bom e por isso perseverou confiando Nele. Esta também deveria ser a nossa reação. Deus é bom, justo, amoroso e misericordioso. Muitas vezes nos acontecem coisas que simplesmente não podemos entender. Entretanto, ao invés de duvidar da bondade de Deus, nossa reação deveria ser confiar Nele. “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas” (Provérbios 3:5-6).
Talvez uma pergunta mais apropriada seja: “Por que coisas boas acontecem com pessoas más?” Deus é santo (Isaías 6:3; Apocalipse 4:8). Os seres humanos são pecadores (Romanos 3:23; 6:23). Você quer saber como Deus vê a humanidade? “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; Cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; E não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos” (Romanos 3:10-18). Todo e qualquer ser humano neste planeta merece, neste exato momento, ser lançado no inferno. Cada segundo que temos de vida, cada segundo, nos é concedido pela graça de Deus. Até a mais terrível infelicidade que pudéssemos experimentar neste planeta é dádiva misericordiosa comparada com o que realmente merecemos inferno eterno no lago de fogo.
Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores (Romanos 5:8). Apesar da natureza má e pecadora das pessoas, Deus assim mesmo nos amou. Ele nos amou o suficiente para morrer, a fim de carregar a pena por nossos pecados (Romanos 6:23). Tudo o que precisamos fazer é crer em Jesus Cristo (João 3:16; Romanos 10:9) para que sejamos perdoados, e então a nós é prometido um lar no céu (Romanos 8:1). O que merecemos = inferno. O que Deus nos dá= vida eterna no céu se apenas crermos. Foi dito que este mundo é o único inferno que os crentes algum dia vão experimentar, e este mundo é o único céu que os infiéis vão experimentar. Da próxima vez que fizermos a pergunta: “Por que Deus permite que coisas ruins aconteçam com pessoas boas?”, talvez devamos perguntar: “Por que Deus permite que coisas boas aconteçam com pessoas más?” Pra refletir.
Fonte:gotquestions

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Digo eu não o Senhor

Em 1 Coríntios 7:12  Paulo escreve algo que não pode passar despercebido: “Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone”. Às vezes fico pensando o quanto se abre a boca para dizer: “assim diz o Senhor” quando não passa de um “digo eu, não o Senhor”. A contribuição do apóstolo Paulo para a igreja é indiscutível. Seus escritos tornaram-se fundamento doutrinário sobre o qual nos alicerçamos (Efésios 2.20) e, como ele mesmo escreve: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção,  para a educação na justiça” (2 Timóteo 3:16). Certamente essa declaração inclui suas cartas. Mas Paulo não se valia da autoridade apostólica para escrever suas preferências pessoais como se fossem mandamentos de Deus (1 Coríntios 7.6; 2Coríntios 8.8). Na verdade eu entendo que até ao escrever a passagem que nos serve de tema neste artigo, Paulo o faz como um ato de inspiração. Não há problema algum em termos opiniões e até pontos de vista pessoais acerca de determinados assuntos. O grande problema é quando deixamos nossos recalques, frustrações e áreas não tratadas pelo Espírito Santo “vazarem” e se “infiltrarem” na maneira como interpretamos Deus e Sua Palavra. Muito da forma como vemos e pregamos Deus não passa de pontos de vista pessoais que consagramos e universalizamos como um padrão inquestionável a ser aceito pelas pessoas. Se formos duros e intransigentes, acabamos por mostrar um Deus sempre irado, punitivo, vingativo e reprovativo. Se formos complacentes e frouxos em nossos padrões morais e éticos, tendemos a falar de um “deus-avô”, tolerante e bonzinho, uma espécie de “deus-paz-e-amor”. Jesus censurou fortemente os intérpretes da Lei por ensinarem “doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15:9).  O Mestre chega a dizer que muito do que ensinavam era sobrecarga: “Mas ele respondeu: Ai de vós também, intérpretes da Lei! Porque sobrecarregais os homens com fardos superiores às suas forças, mas vós mesmos nem com um dedo os tocais” (Lucas 11:46).  Jesus ensina que ou abraçamos os mandamentos de Deus ou nos apegamos às doutrinas humanas: “Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens. E disse-lhes ainda: Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição” (Marcos 7:8,9). Admiro a franqueza de Paulo ao admitir: “digo eu, não o Senhor”. Ele não temia que sua autoridade fosse violada. Sabia separar opiniões pessoais de mandamentos divinos. Uma boa lição para os pregadores de hoje, não? A igreja cristã deixou-se enganar quando permitiu a ideia de que tradições humanas se colocassem acima da autoridade das Escrituras. Pior, deixou-se corromper quando deu a homens a prerrogativa de serem “infalíveis” – foi o que ocorreu em 1870 quando o papa Pio IX proclamou a doutrina da infalibilidade papal. Homens corruptos manipularam as Escrituras de acordo com seus interesses mesquinhos. Deus sempre levou muito a sério o papel do profeta, pois este nada mais é do que a Sua boca na terra, uma espécie de caixa acústica por meio de quem os oráculos divinos reverberam. A ideia é que Deus colocava as Suas palavras na boca de instrumentos humanos, o que trazia sobre essas pessoas um enorme peso de responsabilidade. Infelizmente, para muito, essa ordem se reverteu: no lugar de Deus colocar Suas palavras na boca dos homens, eles é quem passaram a colocar suas palavras na boca de Deus! Eu entendo que precisamos de mais coragem para dizer: “digo eu, não o Senhor” do que para dizer: “assim diz o Senhor”, pois tememos que nossas palavras não sejam aceitas por não soar como mandamento. Precisamos ser mais honestos, mais leais com as pessoas. Não podemos entrar no jogo de poder e de manipulação para conseguir o que queremos. Jesus fala do juízo que enfrentamos por cada palavra frívola que proferimos (Mateus 12.36. Leia também 2Timóteo 1.6). Não precisamos mudar o tom ou entonação de voz e muito menos usar uma linguagem arcaica para dar às nossas declarações um aspecto divino. Não podemos transformar nossas experiências pessoais e nossas preferências com usos e costumes em mandamento. Devemos ensinar as pessoas a serem criteriosas com o que ouvem. Essa lição os nossos irmãos de Beréia nos ensinam muito bem (Atos 17.11. Leia também Efésios 4.14)! “Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo” (1 Coríntios 10:15). Sejamos prudentes e suficientemente maduros para beber a água e discernir o sabor do barro com o qual é feito o vaso que a deposita – ou para ser mais bíblico, ouçamos as profecias e julguemos sua procedência: “Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem” (1 Coríntios 14:29); “julgai todas as coisas, retende o que é bom” (1 Ts 5:21). Mas que sejamos corajosos para admitir se o que sai da nossa boca é uma palavra nossa e não do Senhor. Isso não significa que um “digo eu, não o Senhor” não deva ser observada. Creio que Deus nos dá sabedoria para administrarmos questões locais ao darmos direções específicas, pontuais, de foro cultural e circunstancial. Aqui entra em ação o critério do bom senso. Há coisas que a Bíblia não diz claramente ser pecado, mas sua prática foge completamente do bom senso cristão. Há atitudes que não cabem na vida de um servo ou serva de Deus (1Coríntios 6.12). O Livro de Provérbios trás o conceito de “entendimento” (Provérbios 1.2b; 2.2) significando “discernimento” ou “senso” (Provérbios 10.13). O sábio tem a mente treinada para compreender o que cabe a um justo de Deus e ou o que é proveniente de um ímpio. Um “digo eu, não o Senhor” pode ser mais proveitoso na boca de um homem ou mulher ungidos  por  Deus, do que um “assim diz o Senhor” nos lábios de um falso profeta. Pra refletir.        
Fonte: marcosarrais.com.br



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Divorcio a luz da bíblia

A regra de fé e prática de um cristão não é o que a igreja diz, o que a tradição diz e nem mesmo o que o teólogo ou pastor diz, mas a Bíblia é a nossa regra de fé e prática. Por isso analisarei o assunto à luz da Bíblia. É necessário que você se esvazie do resto e abra o coração para o que a Bíblia diga.
Em regra (é importante saber diferenciar regra de exceção) o casamento é pra ser até que a morte o separe, pois enquanto vivos e juntos estão ligados. Veja o que diz Romanos 7 -2 e 3;
 Por exemplo, pela lei a mulher casada está ligada a seu marido enquanto estiver vivo; mas, se o marido morrer, ela estará livre do casamento da lei do casamento. Por isso, se ela casar com outro homem enquanto seu marido estiver vivo, será considerada adúltera. Mas se o marido morrer, ela estará livre daquela lei, e mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera.
Observe que pela lei mosaica em regra só permite o segundo casamento para a mulher com a morte do marido. Mas em exceção pela lei se o marido ao casar-se com ela descobrir que ela não era virgem, ele poderia dar-lhe carta de divórcio e ela estaria livre para casar novamente. (Dt. 24-1 ao 4)
No Novo Testamento é a mesma coisa em regra casamento é até que a morte o separe veja Mateus 19-6;
‘’Assim eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu ninguém separe. ’’
Observe que aqui está em regra proibindo o divórcio, mas não que exista uma ligação absoluta entre eles que mesmo separados ainda vai continuar existir. É pecado em regra separar, mas se um dos dois vier se divorciar desobedecendo a Deus o outro que está inocente no assunto poderá se casar novamente, pois não foi ele que pediu o divórcio e a ligação entre os dois só dura enquanto estiverem juntos. Aqui há uma exceção para a regra. Lembre-se de Mateus 18-18 e leia ele por completo;
‘’Digo-lhes a verdade: Tudo o que vocês ligarem na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que vocês desligarem na terra será desligado no céu. ’’
Ao casar é feito a ligação e se um dos dois mesmo desobedecendo a Deus se divorciar a ligação é desfeita. E o que não pediu o divórcio poderá se casar novamente, pois repito não há mais ligação neste caso. O que se separou pode ser tanto descrente (1 Co. 7-15) ou crente pois como não há ligação absoluta e ainda mais se ele se separar estará agindo como descrente, assim a outra parte inocente poderá se casar novamente.
Outra exceção está em Mateus 19- 9;

‘’Eu lhes- digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério. ’’
Observe o que é adultério? Se separar e casar com outro. Jesus está tratando não somente a separação, mas também o segundo casamento. O que é pecado exceto por imoralidade sexual o próprio Jesus disse. Imoralidade Sexual é traição, aqui você encontra outra exceção para separação. E como não há ligação absoluta, uma vez separados, a ligação acaba e você pode se casar novamente se for traído. Cabe ressaltar que as duas exceções aqui tratadas de traição e abandono só devem ser utilizadas em último caso, primeiro se deve orar e lutar pelo casamento.
É você quem escolhe ficar com a tradição, o fundamentalismo, o que a igreja diz ou ficar com que a Bíblia diz. Foi isso que Martin Lutero fez se livrou da tradição e do pensamento da igreja para ficar com a Bíblia.
Fonte; PregadorLucas
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