O Evangelho da Vingança
Ultimamente tem
surgido no meio evangélico uma nova tendência que, diante do que temos
observado, tem atingido diretamente tanto os louvores quanto às pregações. Essa
nova tendência é o que eu tenho chamado de “Evangelho da Vingança”. Pois que,
enquanto o Evangelho de Jesus nos orienta a amar, esse “novo evangelho” nos
orienta de forma indireta até, a odiar e rejeitar as pessoas, principalmente
àqueles se fazem nossos opositores.
O fato de o crente ter prazer em ver os que se fazem seus
inimigos na derrota, e nisso há grande regozijo. Principalmente quando o
fracasso dele é a sua vitória. Alguns chegam ao ponto de orar para ver a
derrota dele e/ ou até mesmo a sua morte.
Eu poderia falar aqui várias características deste câncer
que tem afetado a Igreja, entretanto, vou destacar aqui as que são mais frequentes.
Arrogância.
Um dos
maiores males que pode habitar em uma pessoa é a arrogância. Esta olhando pelo
lado do “Evangelho da Vingança” consiste principalmente em que todos têm “que
engolir” o fato de hoje você ser vitorioso. O crente que dá lugar a esta
heresia sempre olha de forma altiva para os que se opuseram a algumas atitudes
que proporcionaram a sua “vitória”.
Rancor. Quando
o crente está lutando para adquirir uma benção e encontra quem se oponha ou que
não lhe dê ajuda, quando este adquire o que necessita, fica o rancor no
coração, a ponto de dizer que quem o viu passar por uma luta e não o ajudou,
quando ele receber a benção o seu opositor vai ficar arrependido.
Egoísmo. Os
promotores deste falso evangelho sempre se colocam como o “centro das atenções
do Reino de Deus”. Pela forma que se colocam em seus discursos é como se eles
quisessem tudo para si e não aceitam quem se oponham a eles.
Orgulho.
No
contexto estudado vemos que os promotores deste engodo não têm a humildade de
reconhecer seus erros ou seus excessos. Referem-se aos seus opositores como se
tudo o que eles, os “evangelistas da vingança” , fizessem estivesse certo e não
necessitasse de uma correção ou aprimoramento.
Entretanto, há situações em que será melhor perder ou
sofrer do que buscar nossos “direitos”. Jesus sempre está nos apontando para uma reação alternativa que pode
surpreender e começar a mudar quem nos ofendeu ou nos machucou. Quem sabe a
mudança alcance não só os que nos ofenderam, mas, a nós também. Talvez sejamos
nós que mais precisamos desta mudança em nossas vidas.
Deixe um comentário
Nenhum comentário:
Postar um comentário